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Bispo do Sul explica a Natividade de São João Batista
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 21/06/2018
 
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Frederico Westphalen – Rio Grande do Sul (Quinta-feira, 21-06-2018, Gaudium Press) O bispo da Diocese de Frederico Wespphalen, Dom Antonio Carlos Rossi Keller, em seu mais recente artigo, explica a história de São João Batista, que foi santificado no seio materno pela presença de Jesus, levado por Maria Santíssima.

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“Eram dois bebês frente a frente escondidos no seio de suas mães. João tinha seis meses. Jesus, talvez duas semanas. E é o mais pequenino que faz saltar de alegria o maior no seio de Isabel. Também ela ficou cheia do Espírito Santo ao ouvir a saudação da Virgem, que trazia no Seu seio puríssimo o Verbo de Deus”, diz.

Quando João nasceu, continuou Dom Keller, após três meses, “a Virgem continuava ali ao serviço da prima e assistiu à cena que o Evangelho de hoje nos conta (Lucas 1,57-66.80). São Lucas deve tê-la escutado dos lábios de Maria”.

“O nascimento de João Batista encheu de alegria os seus pais e de admiração os seus vizinhos. Zacarias terminou a mudez que lhe serviu de castigo e também de sinal, de sinal que tinha pedido. E exultou com o belo cântico do Benedictus, louvando a Deus e profetizando a missão daquele menino. O nascimento do Precursor é motivo de alegria para toda a Igreja. É um dos chamados santos populares do mês de junho”.

De acordo com o prelado, “a lição do seu nascimento continua a ser muito atual para o mundo de hoje”, pois “cada criança que nasce deve continuar a ser motivo de júbilo”. “Para os pais, para as famílias, para as nações”, acrescenta.

Na opinião do bispo, “o mundo ocidental precisa de meditar nesta realidade, sob o risco de desaparecer. Apesar das suas muitas riquezas materiais. É um mundo que está se transformando em uma terra sem crianças, por causa do egoísmo, que se fez rei e senhor das famílias”.

Em seguida, Dom Rossi Keller alerta a urgência para que a Igreja e os governos animem os casais a realizar esta missão de comunicar a vida “que Deus deixou bem clara no princípio da humanidade”, uma vez que “pelo sacramento do matrimonio, Jesus não só estende a bênção dada à primeira família, mas garante-lhe graça abundante para enfrentar as dificuldades dos que desejam cumprir fielmente os planos de Deus”.

“Que todos os pais saibam acolher assim os seus filhos. Eles são a maior riqueza do seu lar. Infelizmente, pouco a pouco, introduziu-se em nossa sociedade uma mentalidade anti-natalista. Esta desgraça atinge, hoje, a maior parte dos países ocidentais, dominados pelo materialismo. Temos de animar os pais a serem generosos, a não secarem as fontes da vida, a verem nos filhos uma fonte de alegria”, aconselha.

O bispo de Frederico Westphalen reforça ainda que o Estado deve apoiar os pais nos sacrifícios que têm de fazer. “Não pode gastar dinheiro para matar crianças com o aborto. Além de crime gravíssimo, é mesmo humanamente uma loucura. Como é possível uma Sociedade que defende os ovos de tartarugas, permitir-se a desgraça do aborto?”, indaga o religioso.

No final do seu artigo, Dom Keller recomenda que os casais devem esclarecer a sua consciência, conhecendo os ensinamentos da Igreja, sobretudo através dos documentos dos últimos papas. “Não podem ir atrás de outros, deixando entrar no seu lar o egoísmo e outros pecados contra a vida”, conclui. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações da Diocese de Frederico Westphalen

 
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