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Bispos dos EUA alertam contra culto pagão à chamada “santa morte”
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 23/02/2017
 
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Santa Fé – Estados Unidos (Quinta-feira, 23-02-2017, Gaudium Press) Três prelados do Texas, Estados Unidos, se uniram às advertências realizadas pelos Bispos mexicanos contra o culto pagão à chamada ‘Santa Morte’, uma figura associada ao narcotráfico e outras atividades ilícitas e representada com um crânio ao qual são elaborados altares à imitação dos atos de veneração dos católicos. “Não é uma Santa. Não há nada bom para que se possa orar para ela”, alertou o Arcebispo de Santa Fé, Dom John Wester. “Nós temos muitos Santos que representam os ensinamentos de Jesus Cristo. Isto é uma aberração”.

Bispos dos EUA alertam contra culto pagão à chamada santa morte.jpg

Além de Dom Wester, os Bispos de El Paso e San Angelo, Dom Mark Seitz e Dom Michael Sis, expressaram sua preocupação pelo avanço do culto entre os mexicanos que vivem nos Estados Unidos. Seus adeptos buscam proteção durante a execução de atos criminais, vingança por decepções amorosas e outros pedidos frequentemente incompatíveis com a devoção católica. Dom Sis qualificou o culto como “espiritualmente perigoso” e negou que possa existir um vínculo desta prática com a religião católica. “Deve ser completamente evitado. É uma perversão da devoção aos Santos”.

O autor Andrew Chesnut, que investigou o tema do culto à chamada ‘Santa Morte’, recordou que os Bispos do México tem feito frequentes advertências contra a prática e que era previsível que os Bispos nos Estados Unidos se somassem a esta condenação pela influência da cultura mexicana. O escritor afirmou que já se registra um rápido crescimento do culto e que os Estados Unidos é o país com maior número de adeptos depois do México.

A autoridade eclesiástica da mais alta classe a condenar o culto à ‘Santa Morte’ foi até o momento o Cardeal Gianfranco Ravasi, presidente do Conselho Pontifício da Cultura, quem o qualificou como “um culto blasfemo, uma degeneração da religião” em 2013. “A máfia, o tráfico de drogas, o crime organizado não tem aspectos religiosos, não tem nada a ver com a religião. Não é suficiente tomar um aspecto de uma religião para criar uma religião. Isto é uma blasfêmia”. (EPC)

 
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