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Diretor do Observatório Astronômico do Vaticano “vê na descoberta de planetas um significado maior”
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 24/02/2017
 
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Cidade do Vaticano (Sexta-feira, 24-02-2017, Gaudium Press)  Um artigo publicado na revista “Nature”, em 22/02, indica a existência de sete planetas no sistema planetário da estrela TRAPPIST-1, localizada a 40 anos-luz do Sol.

Diretor do Observatório Astronômico do Vaticano vê na descoberta de planetas um significado maior.jpg

Os planetas têm tamanhos próximos ao da Terra e todos percorrem uma orbita que tem uma distância que torna possível a existência de água líquida na superfície deles.

“Ver a descoberta com um significado maior”

Enquanto a maior parte da mídia em geral voltou sua atenção para a possibilidade de que o sistema tenha condições de abrigar vida, com os novos planetas descobertos, o diretor do Observatório Astronômico Vaticano, Guy Consolmagno, disse que “vê a descoberta com um significado maior”.

O astrônomo e sacerdote jesuíta norte americano fez declarações ao jornal L’Osservatore Romano, onde faz um questionamento:
“Vocês acreditam que haja vida em qualquer outra parte do universo? É uma pergunta que os astrônomos se colocam continuamente. E é a pergunta certa: a vida no universo é, até agora, uma questão de fé”.

O diretor do Observatório Astronômico do Vaticano sublinha que, com o anúncio feito pela Nasa, “a nossa confiança nessas pesquisas ficou um pouco mais forte”.

Guy Consolmagno afirma que a descoberta divulgada chega “depois de anos de pacientes observações”. Ele define que “a astronomia não são estrelas ou planetas, mas a atividade das pessoas que veem essas estrelas e planetas. A motivação do trabalho é a curiosidade humana, o desejo de nutrir a essência humana. O desejo humano de saber em que modo nos inserimos neste universo e se existem outros lugares ou até outros seres como nós, estimula a nossa imaginação e nos faz olhar com paciência, noite depois de noite. Essa paixão alimenta a fé dos astrônomos, dando a eles a necessária esperança que as longas noites de observação tragam frutos”. (JSG)

 
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