Itália – Gênova (Segunda-feira, 20-05-2019, Gaudium Press) “O homem moderno está perdido e perde sua alma porque não olha para Deus”, foi o que assegurou o Arcebispo de Gênova (Itália), Cardeal Angelo Bagnasco durante uma Celebração Eucarística que presidiu no dia 16 de maio no Santuário de Nossa Senhora da Guarda, por ocasião da Jornada da Santificação do Clero.
Segundo o purpurado, “a cultura hodierna é uma cultura de distração do essencial que debilita as relações pessoais e éticas, que tende a homologar as diferenças, que quer destruir a tradição e o sentido da história para transformar a comunidade em um conglomerado uniforme, onde ninguém encontre casa, mas somente ‘alojamento'”.
O Arcebispo de Gênova alertou para o fato de que se deseje destruir a liberdade do homem. “O modo mais eficaz para eliminá-la não é reprimi-la, mas criar um labirinto de opções que paralisem a capacidade de discernir e decidir responsavelmente”, destacou.
“Deus nos escolheu um a um, nos conhece por nosso nome, nos escreveu em suas mãos, nos chamou amigos, nos seu poder que não deu aos anjos e nos fez pastores das almas que Ele redimiu com seu sangue”, recordou o Cardeal ressaltando que essa escolha busca “associar-nos à missão de salvação do Senhor”.
De acordo com o Cardeal Angelo Bagnasco, “o chamado recebido é demasiadamente belo para não vivê-lo no louvor, até a santidade que Deus nos oferece. Nos toca repetir o gesto de Pedro que -caminhando sobre as águas- afunda, mas vê ao Mestre que estende a mão amiga e salvadora”.
Concluindo sua homilia, o purpurado afirmou que a situação dos homens e mulheres no dia de hoje, “necessita de uma erupção de lava abrasadora para cobrir o aluvião inerte dos dias. Esta lava é nossa santidade de pastores”. (EPC)