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Milhões de devotos participam de procissão do Nazareno Negro nas Filipinas
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 10/01/2017
 
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Manila – Filipinas (Terça-feira, 10-01-2017, Gaudium Press) A Arquidiocese de Manila, Filipinas, vive uma de suas mais intensas manifestações públicas de Fé na Procissão do Nazareno Negro, uma multitudinária peregrinação na qual participam milhões de devotos que tentam tocar a venerada imagem. Na Missa da meia-noite que prepara o evento, o Cardeal Luis Antonio Tagle, Arcebispo de Manila, convidou aos devotos a deixarem para trás o egoísmo e imitar o amor de Cristo.

Filipinas celebra multitudinária procissão do Nazareno Negro.jpg

Pelo menos um milhão e meio de pessoas se reuniram na celebração da Procissão levada a cabo no dia 09 de janeiro, sem que reportassem incidentes graves. Cerca de quatro mil membros das forças de segurança filipinas acompanharam a manifestação de Fé, enquanto que se proibiu o uso de drones e fogos de artifícios como medidas de segurança, em algumas áreas se restringiu o serviço de telefonia celular.

Pela enorme afluência de peregrinos que tentam tocar a imagem, a passagem da mesma pelas ruas desde o Quirino Grandstand até seu Santuário em Quiapo tomou cerca de 22 horas. Após ter saído às 05h28 da manhã de segunda-feira, a imagem cruzou as portas do templo às 03h20 da manhã da terça-feira, dia 10. Os gritos de “Viva, Poong Jesus, Nazareno!” animaram a recepção da imagem.

A homilia do Cardeal Luis Antonio Tagle se focou no espírito de entrega do Salvador e a necessidade de que os crentes anteponham as necessidades dos irmãos ao seu próprio egoísmo. O amor de Cristo é “o amor que diz que tu não sois diferente a mim” e “o amor que, ainda que não alce a voz, faz o bem”. Este espírito de caridade foi destacado pelo purpurado em um momento em que a Igreja lidera uma importante controvérsia contra as execuções extrajudiciais. “Este é o amor que promoverá o amor em nossas famílias, na paróquia, em nosso barangay, em nosso país e no mundo inteiro”, indicou.

O purpurado recordou a disposição de Cristo de “abraçar ao débil e ao pecador em vez de condená-los, esmagá-los e distanciar-se”. Da mesma forma indicou que o amor “é também paciente, que não se alegra na desgraça de outro, está em unidade, é calado e oculto”. (GPE/EPC)

 
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