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“O futuro da África são os jovens”, diz Cardeal Congolês
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 15/06/2018
 
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Cidade do Vaticano (Sexta-feira, 15-06-2018, Gaudium Press) Mesmo enfrentando “novos desafios” e sacrifícios, “a Igreja na África tem uma mensagem para os jovens”, uma mensagem de esperança para o futuro, que devem abraçar com “coragem”, afirmou hoje o cardeal Laurent Monsengwo Pasinya, arcebispo de Kinshasa, na República Democrática do Congo e conselheiro do Papa.

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O Cardeal veio a Roma, convidado pela Coordenação África da Secretaria para a Comunicação, e falou com jornalistas na Sala Marconi, no Palácio Pio, quando falou dos desafios da Igreja na África nos dias de hoje.

O primeiro pensamento foi para os jovens que ele considera cosmo sendo o futuro do Continente, que sonham com um trabalho, possivelmente de acordo com os estudos realizados.
Mas, recordou o Cardeal, as dificuldades são muitas e que ele exortava todos a não ter medo de enfrentar e assumir possibilidades inesperadas, novos desafios, sem ceder aos desvios e à corrupção.

Futuro e Educação

Na palestra com os jornalistas, o Arcebispo de Kinshasa recordou alguns projetos educacionais levados adiante pela Igreja em Angola, em Burkina Faso, e também República Democrática do Congo, onde, só na capital Kinshasa há mais de 600 escolas católicas.
É justamente na formação, na educação das jovens gerações que se encontra o caminho certo para criar oportunidades, para dar um futuro à África.

E o Cardeal destaca que a Igreja está na linha de frente para ajudar e apoiar o povo, de modo integral, “oferecendo o que possui”. Um compromisso que se alarga também ao âmbito de saúde e assistencial, sustentando os órfãos de conflitos, oferecendo – quando possível – ocasiões de trabalho.

Reforma da Cúria e Crise no Congo

Durante a entrevista a entrevista Cardeal Pasinya falou também sobre a Reforma da Cúria levada adiante pelo Conselho dos Cardeais e a difusão na África dos documentos da Igreja.

Ao falar da crise em seu país, a República Democrática do Congo, citou o impasse político com o presidente Joseph Kabila, e a necessidade da aplicação dos Acordos de São Silvestre assinados em 31 de dezembro de 2016 e nunca concretizados.

Encerrando o encontro, o Cardeal Laurent Monsengwo Pasinya reiterou que a Igreja reza pelo seu povo e que deseja apenas “ir adiante”.
Para ele, “A violência não pode ser a normalidade”, conluiu. (JSG)

 

 
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