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Arautos


Arautos no Mundo


Intensas atividades sociais promovidas pelos Arautos do Evangelho: “Deus nos amou primeiro”
 
AUTOR: IR. MARIANA MORAZZANI ARRÁIZ, EP
 
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É sob o influxo do amor que Nosso Senhor manifestou por cada um de nós que os Arautos do Evangelho desenvolvem sua ação social. Além da ajuda material, eles visam levar ao próximo, antes de tudo, a alegria da amizade com Deus e a paz de alma que dela provém.

A Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo é a mais pungente prova do incomensurável amor de Deus pela humanidade. Como se não bastasse o ter-Se encarnado e habitado entre nós, quis Ele entregar sua vida para nos salvar, permitindo que a misericórdia manifestada por seu Sagrado Coração quando passava pelos caminhos da Judeia fosse retribuída com os horrores da flagelação, da coroação de espinhos e da subida ao Calvário, em meio a uma torrente de blasfêmias e ultrajes. Supremo ato de amor de um Deus sedento de levar todos os homens a participar de sua felicidade no Céu, e disposto a padecer tudo isso por uma só alma!

O amor pelo próximo leva a desejar-lhe o Céu

   “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida por seus amigos” (Jo 15, 13), afirmara Ele no Cenáculo, pouco antes de iniciar a via dolorosa. E quando Ele próprio realizou essas palavras, imolando-Se por nós, ficou consignado na História o padrão perfeito da caridade no relacionamento humano.

   O nosso amor aos outros também deve chegar às últimas consequências, desejando para eles o máximo bem, que se resume na santidade que Deus quer para cada um. Almejar que o próximo se encante pelas maravilhas do Céu e ordene sua vida de modo a alcançá-lo é, portanto, a mais perfeita manifestação de amor que podemos lhe dar, e para isso devemos empreender todos os meios ao nosso alcance.

   É sob o influxo desse amor sobrenatural de que Nosso Senhor deu exemplo que os Arautos do Evangelho desenvolvem sua ação social, procurando fazer com que o maior número possível de pessoas, além de receber conforto espiritual e material, experimentem a alegria da amizade com Deus e a paz de alma que dela provém.

   Os numerosos testemunhos colhidos em cada missão comprovam o quanto a Providência faz acompanhar de graças especiais essas iniciativas.

Procurando aliviar as dores do corpo e da alma

   Estamos numa sexta-feira, às vésperas da Semana Santa. Diante de um grande hospital público da capital paulista, um conjunto de arautos ouve com atenção as orientações transmitidas por um dos sacerdotes presentes. Divididos em seis grupos, conduzirão o Oratório do Imaculado Coração de Maria de leito em leito, detendo-se junto a cada doente para uma breve oração. As visitas devem ser rápidas, pois há numerosos pacientes e o objetivo é atender a todos.

   Com efeito, não são necessárias muitas palavras para confortar quem sofre de algum mal físico. Basta lembrar-lhe Aquele que na Cruz padeceu por nossa salvação, e fazer-lhe ver, à luz da Paixão de Cristo, o sentido mais elevado da dor, mostrando-lhe como enfrentá-la em união com o Divino Mestre.

   Em poucos minutos, difunde-se por todo o hospital um clima de expectativa e alegria. Enquanto os padres se detêm para abençoar os doentes e administrar os Sacramentos aos que o solicitam, os arautos avançam pelos corredores, distribuindo medalhas e santinhos. São também entregues, para aqueles que precisam, kits de higiene pessoal. De vez em quando, são obrigados a parar no hall deste ou daquele setor e improvisar uma pequena apresentação musical, a pedido dos funcionários e familiares dos doentes.

   Em linhas gerais, assim costumam ser as missões nos hospitais das mais diversas regiões do mundo, sejam elas realizadas pelos jovens consagrados ou pelos cooperadores dos Arautos. Cada uma delas, entretanto, reveste-se de um caráter único e sempre novo se consideramos a ação de Deus nas almas beneficiadas por esse breve contato. Muitas vezes, é este um meio por Ele escolhido para tocar as consciências e prodigalizar sua misericórdia aliviando os males do corpo e da alma.


Visitas aos doentes –
Quatro sacerdotes, acompanhados por seminaristas, percorreram nos últimos meses diversos hospitais na periferia de São Paulo, como podemos ver nas fotos 1, 3 e 5. Também as irmãs do setor feminino têm por costume visitar estabelecimentos de saúde, tanto em São Paulo (fotos 2, 4, 6 e 8), como em muitas outras cidades do Brasil (foto 7 – Nova Friburgo) e do exterior. Apresentamos aqui também o trabalho feito em hospitais por cooperadores do Paraguai (foto 9) e da Guatemala (fotos 10 e 11).

“Vocês nos trazem confiança, fé, ânimo e felicidade”

   Entre os inúmeros casos que se poderiam aqui mencionar a título de ilustração, recolhemos alguns mais recentes. O primeiro deles deu-se em Nova Friburgo (RJ), durante uma missão realizada pelas irmãs.

   Ao entrarem com a Imagem do Imaculado Coração de Maria no quarto de um enfermo, este e sua esposa mostraram-se bastante surpresos e comovidos, o que foi explicado pela senhora passados alguns instantes: “Devido à isquemia, meu marido sofre fortes dores de cabeça, a ponto de não conseguir dormir. Os médicos dizem que não há o que fazer. Hoje cedo ele acordou dizendo que iria chamar aqui alguém de outra confissão religiosa, para ver se resolvia seu problema, e eu pensei: ‘Meu Deus, isso não! Não quero contrariá-lo, por causa do seu estado de saúde, mas, Nossa Senhora, faça algo e passe na frente antes que isso aconteça! Nós somos católicos desde o nascimento, isso não pode acontecer’. E em poucos minutos vocês chegaram com Nossa Senhora. Eu tenho certeza, Ela veio para mostrar que vai resolver isso”.

   Sua esperança não foi defraudada: no dia seguinte à visita, essa senhora transmitiu às irmãs que a nevralgia do marido havia cessado e ele conseguira conciliar o sono aquela noite. “Foi Nossa Senhora através de vocês”, concluiu ela, agradecida.

   Em outra ocasião, na mesma cidade, as irmãs foram abordadas pela funcionária de uma casa comercial, que, efusiva, exclamou: “Oh! Arautos do Menino Jesus! Foi Ele que me curou, assim que vocês saíram do hospital onde eu estava internada! Tenho certeza de que foi um milagre do Menino Jesus, através dos Arautos”.

   De Juiz de Fora (MG) foi-nos enviado o relato de um cooperador: “Todos os anos, no Natal, realizamos uma visita à Santa Casa de Misericórdia. Em 2017, nos deparamos com uma paciente que, por causa de uma infecção na perna, seria submetida a uma amputação. Fizemos as orações de costume, incentivando-a a não desanimar. No início deste ano de 2018, ela esteve com seus familiares na residência dos Arautos para manifestar sua gratidão, narrando que, no dia seguinte à visita, o médico a examinara e lhe dera alta, pois a infecção havia sido debelada por completo”.

   As palavras de uma senhora cuja filha de doze anos encontrava-se internada num hospital de Nova Friburgo (RJ) bem sintetizam o efeito produzido nas almas que são objeto desse apostolado especial: “Vocês nos trazem confiança, fé, ânimo e felicidade”.

“Peço que transmitam meu agradecimento a Mons. João”

   Outra realidade que atrai a atenção dos Arautos quando se trata de ajudar o próximo são as creches e instituições destinadas à educação de crianças carentes.

   O olhar inocente dos pequeninos busca o que amar e está atento a qualquer novidade que lhe satisfaça esse anseio. Seu natural gosto pelas histórias os leva a ouvir com atenção as narrações de fatos que a tradição popular transformou em canções infantis, às vezes desconhecidas das crianças de hoje, e que as irmãs reproduzem com o acompanhamento de instrumentos musicais.

   Com sua peculiar simplicidade, muitos manifestam o desejo de participar da apresentação, não apenas cantando junto, mas também tocando os instrumentos ou mesmo “regendo” o coral. Como fecho da atividade, em geral distribuem-se chocolates e outros doces. Embora tão simples, a conjugação desses elementos acaba despertando nas crianças a noção de um mundo maravilhoso acima do qual paira Deus, sendo estímulo para as boas tendências de cada uma.

   Ao término da programação, a diretora de uma dessas escolas na cidade de São Paulo disse às irmãs: “Peço que transmitam a Mons. João meu agradecimento por essa manifestação de carinho e admiração pelo trabalho que nós realizamos com essas crianças. A visita de vocês nos deixa tranquilas, pois sabemos que os Arautos nunca ferem a inocência dos pequenos, como infelizmente acontece com certos grupos que às vezes querem realizar ações sociais aqui. A simples presença dos Arautos forma a consciência das crianças, pois elas veem no modo de ser de vocês uma confirmação daquilo que nós procuramos ensinar como certo, bom e bonito”.

   No início de abril deste ano, uma coordenadora de ensino comentou, após assistir à apresentação dos Arautos na escola onde trabalha, na capital paulista: “O trabalho de vocês é essencial, e acho que deveria ser realizado em todos os colégios de São Paulo. Eu sei que são milhões de alunos, mas vale a pena, por causa da formação cultural que vocês trazem”.

   Semelhante foi a observação feita pela diretora de outro estabelecimento da rede pública, ao dirigir-se aos arautos que ali encerravam uma manhã de atividades: “Agradeço muito a vinda de vocês, porque esta comunidade é carente não só na economia, mas também de afeto e cultura, e hoje vocês trouxeram isso para as nossas crianças”.


Creches e escolas
– Centros de ensino da rede pública de São Paulo, como a EE Gabriela Mistral têm sido palco de apresentações da orquestra juvenil e outros atos culturais (fotos 1 e 3). Concertos adaptados aos mais pequenos têm sido dados pelas irmãs em creches como a do Centro de Assistência Social Jardim Peri (fotos 2 e 4). E em Recife, os arautos que trabalham nessa cidade não cessam de visitar estabelecimentos de ensino para promover a cultura (fotos 5 e 6).

Mais do que a ajuda material, comove a benquerença

   Se é verdade que os Arautos dispensam tal cuidado aos que ainda estão dando os primeiros passos na vida, no entanto há um carinho especial reservado àqueles que se encontram em meio às lutas da existência, necessitados de amparo material e de forças para seguir em frente. É o que se verifica nos dias em que as missões têm por campo de ação as ruas de uma favela ou os centros sociais instituídos para atendê-las.

   Desde a arrecadação e distribuição de alimentos e roupas, até a evangelização de casa em casa, conduzindo a Imagem do Imaculado Coração de Maria, tudo é feito com o objetivo de confortar os corações para elevá-los a Deus, lembrando que estamos nesta terra de passagem e, se formos fiéis, alcançaremos os bens eternos, incomparavelmente superiores àqueles de que podemos carecer neste mundo.

   Claro está que as pessoas beneficiadas valorizam a ajuda material que lhes é dispensada; entretanto, o que as comove de fato é a benquerença com que são tratadas. Numa recente visita ao Centro de Assistência Social das Irmãs Missioná- rias da Caridade Calcutá, em São Paulo, muitos dos que lá estiveram recebendo cestas básicas se aproximavam dos arautos para agradecer-lhes a presença, com exclamações como estas: “Muito obrigado por terem vindo!”, “que bom que vocês vieram!”, “é lindo o que vocês fazem!”

“Minha pobre casa transformada em local de oração!”

   Notável também é o que ocorre quando os Arautos passam em missão pelas ruelas de um bairro pobre e marginalizado. Por verem em cada alma o preço infinito do Sangue de Nosso Senhor, os Arautos acabam transmitindo no contato pessoal o desejo de instruir, orientar e auxiliar a todos a colocarem-se em paz com Deus, embora muitas vezes nem sequer cheguem a dizê-lo.

   Há certo tempo, percorrendo uma favela da periferia de Montevidéu, no Uruguai, os arautos bateram à porta de um casebre e foram atendidos por uma senhora que, aflita, desabafou o drama que estava vivendo, pois seu marido se tornara alcoólatra e violento. Grande foi a surpresa de todos quando este apresentou-se na sala e, vendo o Oratório do Imaculado Coração de Maria, quis rezar por uns instantes, ao cabo dos quais pediu para se confessar. Alguns dias depois, a pobre senhora contou aos arautos, com grande satisfação, que desde aquela visita a paz havia voltado a reinar em sua família.

   Nessa mesma missão, uma senhora bastante idosa declarou ao sacerdote que lhe abençoava o lar: “Eu não posso ir à igreja porque fica muito longe daqui e já não tenho saúde. Que emoção que a igreja chegue até a minha humilde casinha!” E, poucos quarteirões à frente, outra moradora exclamou, satisfeita: “Que alegria ver minha pobre casa transformada em local de oração, e, principalmente, com tantos jovens!”

   Foi caminhando pelos becos dessa favela que às tantas os arautos se depararam com uma pessoa correndo apressadamente em sua direção: era uma senhora que os vira passar e vinha suplicar que fossem atender a sua mãe, a qual se encontrava prostrada na cama havia meses e desejava receber os Sacramentos. O sacerdote para lá se dirigiu e a doente pôde confessar-se e receber a Unção dos Enfermos, além da Sagrada Comunhão que lhe levaram no dia seguinte.

   Como sói acontecer nas missões desse teor, talvez os mais impressionantes frutos do trabalho nessa favela tenham sido os que se registraram nos livros paroquiais: além de diversos Batismos e regularizações matrimoniais, inscreveram-se mais de setenta crianças na catequese, o que obrigou a paróquia a aumentar o número de catequistas. A fim de estimular as crianças e facultar a participação daquelas que residiam em locais mais distantes, os Arautos dispuseram transporte para levá-las às aulas todos os domingos de manhã, proporcionando que elas, além da instrução doutrinária, desfrutassem de uma refeição oferecida pela paróquia.


De casa em casa
– Sacerdotes e missionários dos arautos percorrem com frequência bairros residenciais menos favorecidos como o de Nossa Senhora Aparecida, na periferia de Montevidéu (foto 1), ou o de Tancredo Neves, em Fortaleza (foto 2). Visitas semelhantes são feitas em lugares tão distantes como Coimbra, em Portugal (foto 3), as áreas rurais do norte de Minas (foto 4) e os arredores de Assunção, no Paraguai (foto 5).

Distribuição de alimentos – Mais do que a ajuda material, as pessoas agradecem o afeto cristão com que ela é proporcionada. Assim o experimentaram as irmãs que entregaram cestas básicas no Centro de Assistência Social das Missionárias da Caridade Calcutá, em São Paulo (fotos 1 e 2). Em Maringá, o Albergue Santa Luiza de Marillac foi também beneficiado com alguns mantimentos obtidos pelos arautos (foto 3).

A alegria de sentir-se visitado por Nossa Senhora

   A extensa lista de atividades sociais até aqui mencionadas não estaria completa sem uma palavra sobre as horas dedicadas aos deficientes físicos e mentais e as visitas às casas de repouso para pessoas idosas. Nesses ambientes que naturalmente despertam a compaixão, o desvelo dos arautos equivale a um bálsamo de esperança que ameniza os padecimentos da alma, dispondo-a de modo a que nela floresça a resignação cristã, toda feita de coragem, serenidade e confiança em Deus.

   “Ninguém se lembra de nós, nem mesmo nossos filhos. E vocês, tão jovens, tiram o dia para preocupar-se conosco!”, comentou uma senhora ao cumprimentar os arautos, num asilo no interior do Brasil. “Vocês não calculam o que isso significa para nós”, observou um senhor residente num abrigo da América Central. E, fitando a Imagem do Imaculado Coração de Maria que os arautos lhe apresentavam, completou: “Nós todos somos pais e entretanto estamos abandonados aqui. Mas Nossa Senhora nunca nos abandona e, como nossa Mãe, veio nos visitar”.

   Cabe ainda uma breve alusão ao apostolado promovido nos presí- dios, onde muitos homens e mulheres afastados da sociedade desejam aproximar-se de Deus e receber os auxílios da Igreja. Sempre que há oportunidade, os sacerdotes arautos se prontificam a exercer seu ministério junto a essas pessoas, empregando quantas horas sejam necessárias para atender a todos, como ocorreu na última Sexta-Feira Santa na Penitenciária Feminina de Sant’Ana, em São Paulo.

“Vocês ajudam quem realmente precisa”

   Sensíveis a esses gestos de bondade e zelo por suas almas, muitos detentos fazem chegar aos Arautos sua gratidão, como expressa esta missiva enviada por um recluso de Portugal, após ter sido presenteado por eles com alguns objetos de piedade:

   “Caros irmãos e irmãs, é com elevada estima que vos escrevo esta carta. Estou internado na enfermaria com um problema de saúde sé- rio. Sempre acreditei na ajuda de Deus, mas só percebi que Ele não Se esqueceu de mim quando recebi a vossa carta. Agradeço do fundo do coração o fato de terem atendido o meu pedido, enviando-me o calendário e, além disso, um belo terço e um crucifixo. Obrigado por ajudarem a tornar meu espaço mais bonito e aconchegado, na presença de Deus nosso Pai e da Virgem Maria. É muito importante que continuem a existir pessoas como vocês, que ajudam quem realmente precisa e que de uma forma ou de outra têm sempre uma palavra amiga para nos dar”.

   Agradecimentos como os acima mencionados, vindos de pessoas marginalizadas pelo mundo, mas acolhidas como filhos por Deus, enche o coração dos arautos.

   “Amamos, porque Deus nos amou primeiro” (I Jo 4, 19), poderiam proclamar todos aqueles que se dedicam a este gênero de ação social. E tal é a força e eficácia desse amor que ele visaria alcançar, se possível fosse, os homens e mulheres do mundo inteiro. Pois, enquanto trabalha intensamente na terra, cada missionário deve ter seu coração voltado para o Céu, onde “a caridade jamais acabará” (I Cor 13, 8).

Consolo para os idosos – Em todos os lugares onde atuam, os arautos procuram reservar algum tempo para confortar os anciãos. Nas fotos vemos visitas a casas de repouso da Colômbia (fotos 1 e 3), Guatemala (fotos 2 e 5), Juiz de Fora-MG (foto 4) e Santo Tirso, Portugal (foto 6)

Música para um público todo especial – Os concertos dados no Instituto de Cegos Padre Chico (esquerda) e no Recanto Nossa Senhora de Lourdes (direita), ambos em São Paulo, estiveram marcados pela receptividade e a gratidão de pessoas portadoras de deficiência. (Revista Arautos do Evangelho, Maio/2018, n. 197, p. 16-23)

 
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