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Espiritualidade


Mão maternal que pacifica e acalma
 
AUTOR: MYRIAM LACAYO DE SOLERA
 
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Não cessam de chegar ao nosso conhecimento relatos de novas curas e milagres obtidos por intercessão de Dona Lucilia. Em todos eles há um denominador comum: além de resolver o problema concreto, ela acalma o espírito e pacifica a alma.

Senhor, Senhor, que eu veja!” Esta e muitas outras eram as súplicas ouvidas em meio à multidão apinhada em torno do Divino Mestre. E quantos não tinham seus pedidos atendidos, sendo curados de suas enfermidades?! Mudos passavam a falar, cegos a ver, leprosos ficavam limpos e inúmeras pessoas viam-se livres dos espíritos maus que as atormentavam… Assim, “todos os que padeciam de algum mal se arrojavam a Ele para O tocar” (Mc 3, 10).

Diante dos favores recebidos, poderiam esses beneficiados se calar? Mesmo Nosso Senhor ordenando: “Vá e não contes nada a ninguém” (cf. Mt 9, 30), como no caso dos dois cegos de Jericó, impossível era silenciar o contentamento e a gratidão dos curados.

Do mesmo modo, difícil é emudecer aqueles que hoje recebem inúmeras graças pela intercessão de pessoas que foram exemplo de virtude e morreram em odor de santidade.

A linguagem dos fatos é eloquente. Chegam-nos sem cessar inúmeros testemunhos que “espalham a fama” de uma maternal dama – Dona Lucilia Ribeiro Corrêa de Oliveira –, a qual alguns já conhecem como “a senhorinha que anda fazendo milagres”. E mais do que isso, ela tem revelado possuir um especialíssimo dom para pacificar as almas que passam por momentos de grande aflição.

Misterioso depósito bancário

Sandra Aparecida, de São Paulo, relata uma graça alcançada no momento em que passava por grande dificuldade financeira:

“Até fevereiro deste ano eu morava com meus pais, uma irmã e uma sobrinha. Depois de muito rezar, minha sobrinha e eu – com poucos recursos – nos mudamos para 
um apartamento, perto da Serra da Cantareira.

“Em julho, acabei por ser dispensada do trabalho que exerci por doze anos e esperava investir o valor da indenização em algo que nos permitisse trabalhar e nos dedicar a Nossa Senhora, ao mesmo tempo. Acontece que até receber o dinheiro e passar por todos os processos burocráticos de uma empresa, as contas não paravam de chegar. Vimo-nos, então, em extrema necessidade, pois minha sobrinha também não estava trabalhando mais.

“O que fazer nesta hora? Seguir o conselho dado por vários sacerdotes: confiar!”

Tendo sido atendida alguns meses atrás por Dona Lucilia, decidiu lançar-se no escuro e confiar nela cegamente.

“No dia 5 de julho precisava pagar o aluguel do apartamento, mas não tinha o valor total em conta, que seria de R$ 3.285,23. Possuía apenas R$ 959,05, e após o pagamento ficaria com um saldo negativo de R$ 2.326,18. Estava fazendo uma novena a Dona Lucilia, pedindo que ela desse um jeitinho em nossa situação.

“No dia seguinte, 6 de julho, decidimos ir até a Basílica do Carmo, mas no caminho nos envolvemos em um acidente de trânsito com um outro veículo! Ninguém se machucou e graças a Deus eu tinha seguro. Fiquei apenas preocupada com a franquia, pois o veículo ficou destroçado. Pensei: ‘Mais uma conta!’

“Alugamos um carro – mais uma conta! – para não perder o compromisso que tínhamos naquela tarde: uma reunião com um padre arauto, na qual assistimos a um vídeo de Mons. João falando sobre Nossa Senhora Auxiliadora. Ele ressaltava a confiança que devemos ter n’Ela e dizia que Ela nunca deixou um miserável sem ajuda.

“Chegando em casa, pedi a Dona Lucilia e a Nossa Senhora que nos auxiliassem, pois se elas ajudam a todos, por que não fariam o mesmo com estas miseráveis? E estava certa de que elas interviriam, só não sabia quando.

“No dia seguinte, levantei sem muita coragem e procurei verificar minha conta para poder me planejar. Mas qual não foi a minha surpresa ao deparar-me com um depósito de R$ 36.022,04 em dinheiro! Ao ver o final do valor – 22,04 –, imediatamente comecei a chorar: 22 de abril é a data de nascimento de Dona Lucilia. Entendi tudo, estava
ali a sua assinatura!”

E, para comprovar o auxílio sobrenatural, tudo ocorrera no dia em que se comemorava uma das principais devoções de Dona Lucilia: “Esse depósito foi feito em 5 de julho, primeira sexta-feira do mês, dia do Sagrado Coração de Jesus!” 

Entretanto, apesar de confiar na intercessão de Dona Lucilia, intrigada com o valor e a procedência do depósito, Da. Sandra procurou se informar a respeito do que havia
acontecido:

“Liguei ao banco e a atendente disse que esse valor tinha sido depositado em dinheiro pela própria favorecida. Ou seja, por mim mesma!!! Desliguei o telefone estarrecida, mas liguei novamente, na esperança de conseguir alguma assinatura de envelope, ou filmagem que de repente mostrasse uma senhorinha de cabelos prateados com seus
rolinhos de dinheiro! Entretanto, só consegui irritar a atendente que em certo momento disse: ‘Senhora, esse depósito foi feito pela senhora mesma, em dinheiro, no caixa do banco, qual a sua dúvida? A senhora está confusa?’ Mal sabe ela…”

E, como se não bastasse, Dona Lucilia deu um jeitinho de conseguir inclusive um novo veículo, sem grandes prejuízos, favorecendo de forma considerável a situação financeira de Sandra: “O final do valor eu entendi, mas por que exatamente trinta e seis mil não sei. Pensei que fosse para comprar um carro novo, pois preciso para poder ir à Missa todos os dias. Porém, hoje recebi um e-mail da seguradora informando que tive perda total do veículo e eles me pagarão seu valor integral! Mais uma dela! Enfim, só tenho a agradecer por todos esses milagres. Ela veio realmente em nosso auxílio.

“Exorto a todos que peçam muito, peçam tudo, sem cessar, sem desanimar. Ela está sempre ao nosso lado, nos levando por vezes no colo, mas em contrapartida, esperando de nós a confiança cega em seu amor!”

Carteira perdida em São Paulo

Também Antonio Zinatto Bueno Lopes, de São Paulo, sentiu-se especialmente protegido por Dona Lucilia ao recorrer à sua intercessão e comprovar o seu maternal auxílio:

“Ao deslocar-me de casa à estação do metrô Santana, para lá deixar meu filho, desci do carro para substituí-lo no volante e minha carteira com todos os documentos caiu do bolso de minha jaqueta sem que eu percebesse.

“Próximo já de casa dei-me conta e voltei ao local onde havia parado o veículo, só que não encontrei nada. Comecei a ficar preocupado pelas razões e perturbações que isso traz.

“Neste mesmo dia, à tarde, iniciava um congresso de cooperadores dos Arautos do Evangelho. Estando lá na hora da Missa, pedi graças para me tranquilizar, para poder aproveitar o evento e recorri à intercessão de Dona Lucilia, a fim de que alguma alma generosa localizasse meus pertences e entrasse em contato comigo.

“Na segunda-feira após o congresso, tomei as providências de praxe sobre o assunto, e toquei a vida normalmente. Na quarta-feira, encontrando-me na Paróquia Sant’Ana, na zona norte de São Paulo, diante do Santíssimo Sacramento, toca meu celular: era uma sobrinha dizendo que uma senhora, gerente dos correios de São Paulo, havia ligado para seu pai – meu irmão –, perguntando sobre mim, pois localizou a ele e não a mim nas pesquisas que fez, e avisava estar em posse de meus documentos.

“Terminando minhas orações, liguei para a senhora e esta me contou o que a levou a dar tal atenção ao caso. Disse que por dia passam por volta de dois mil documentos perdidos por lá e é impossível ligar para todos. Só que no meu caso, ao verificar os documentos, viu a fotografia de uma senhora que chamou muito a atenção. Olhando as datas de nascimento no verso da foto, pensou: ‘Mãe dele não é, talvez avó…’ Disse: ‘O que senti vendo a fotografia… bondade, serenidade e acolhimento. Isso me tocou muito, pois tinha inclusive perdido minha mãe recentemente e estava muito abalada, triste, e a foto me consolou. Daí tomei a resolução: para esse caso eu mesma vou ligar’.

“Combinamos dia e hora, a fim de nos encontrarmos na agência do correio para a devida entrega. Essa foto, claro, está muito bem guardada e me acompanha sempre em qualquer situação”.

Conversando com Dona Lucilia

De Ingeniero Pablo Nogués, província de Buenos Aires, escreve-nos Estelvina Acosta a fim de relatar um fato que se dera com seu vizinho, após recorrer a Dona Lucilia durante a enfermidade que o acometera:

“Em novembro do ano de 2014 o meu vizinho, Pedro Bugeño, estava padecendo de um câncer de fígado que o fazia sofrer muito. Deram-lhe, então, uma estampa de Dona Lucilia, para que pedisse a ela a paz que procurava.

“Uma semana antes de Pedro falecer, fui visitá-lo no fim da tarde. Ao entrar no quarto, o vi com os olhos fechados, e pensei que estivesse dormindo. Por isso, achei melhor retirar-me. Mas quando me encontrava a ponto de fazê-lo, ele disse: ‘Não vá, estou acordado, só estava conversando com esta senhora’. Em seu criado-mudo havia uma estampa de Dona Lucilia, que lhe haviam dado.

“Ao perguntar a quem se referia, contou-me que durante todas as tardes Dona Lucilia vinha conversar com ele e dava muita paz. Foi ela quem o preparou para poder morrer bem”.

Uma gravidez impossível

Do mesmo modo Estelvina relata-nos o caso de sua amiga que, impossibilitada de ter filhos há sete anos, conhecera a história de Dona Lucilia e passara a rezar diante de
uma foto que ganhara, pedindo-lhe que fizesse um milagre:

“Enquanto ela relatava o acontecido, de início, não acreditei muito, já que sabia que os médicos haviam dito a ela ser impossível que engravidasse. Qual não foi minha surpresa quando, um mês depois, minha amiga Silvana estava grávida… Desde então, fiquei muito devota de Dona Lucilia, por ver os milagres que vem fazendo”.

Valor da oração confiante

Karla Maia Malveira, de Montes Claros (MG), escreve-nos também, a fim de dar seu testemunho:

“Sou montesclarense e com meu esposo atuo na área da saúde. No dia 9 de maio deste ano, fomos vítimas de um assalto à clínica de nossa propriedade. Uma funcionária  foi rendida por um meliante em posse de arma de fogo que subtraiu cinco dos mais valiosos aparelhos utilizados nos tratamentos oferecidos pela clínica.

“A ausência do material roubado poderia pôr fim à existência de nossa clínica obtida com anos de dedicação, em razão do alto custo dos aparelhos que proporcionavam o
maior volume das terapias oferecidas. Passamos por dias muito difíceis, pois perdemos todos os rendimentos, uma vez que as consultas precisaram ser interrompidas.

“Nessa grande aflição, pedimos orações aos padres arautos e aos irmãos terciários. Em meio a tudo isso fomos convidados para a ordenação sacerdotal de um diácono arauto, a quem muito estimamos, em São Paulo. Nossos familiares nos aconselharam a não irmos, devido às grandes dificuldades por que passávamos. Entretanto, eu e meu esposo decidimos fazer um ato de confiança em Nossa Senhora e fomos, até mesmo para nos distanciarmos um pouco do problema.

“Após assistirmos às ordenações realizadas por Dom Benedito Beni, fomos providencialmente presenteados por um arauto com O livro da confiança.

“Ao ler o prefácio me identifiquei muito com as provações pelas quais passou Dr. Plinio Corrêa de Oliveira, mestre espiritual de Mons. João. Dificuldades que haviam sido prontamente sanadas na vida dele pela oração confiante! Vi no prefácio do livro um sinal! Dr. Plinio, do Céu, me apontava o caminho a seguir naquele momento de dor: a via da confiança! Diante disso eu e meu esposo resolvemos consagrar, confiantes, a nossa delicada situação a Dr. Plinio e a Dona Lucilia.

“E um milagre aconteceu! Ao retornarmos a Montes Claros, contrariando todas as expectativas naturais, soubemos que a polícia, após a investigação, havia localizado o criminoso ainda em posse dos objetos roubados. No final da tarde todos os aparelhos, intactos, já estavam de volta à clínica!

“Por meio desse relato quero compartilhar a minha eterna gratidão a Dr. Plinio e à sua mãe, Dona Lucilia, que nos alcançaram essa imensa graça que vejo como dupla: restituíram-nos um bem material importante, mas, sobretudo, nos fizeram compreender que a oração confiante jamais é decepcionada! Dr. Plinio e Dona Lucilia, vos pedimos, roguem por toda a humanidade tão perdida e descrente no amor do Pai!”

“Seu bicharoco desapareceu”

Atacada por um câncer na garganta, Aurora Tinoco, de Braga (Portugal), passou a rezar a Dona Lucilia a fim de obter a cura e, após várias operações, seu tumor desapareceu:

“Em meados de 2018, os médicos diagnosticaram-me um granuloma piogênico na laringe. Fui operada em 27 de agosto de 2018. As biópsias deram inconclusivas, e disseram-me que tinha de ser novamente operada. Entrei em pânico. Tomei antidepressivos durante um mês. Quando surge uma amiga, que começa a fazer comigo uma caminhada de oração.

“Fui operada pela segunda vez, a 15 de outubro de 2018, dia de Santa Teresa. Aconselharam-me a pedir a intercessão da Senhora Dona Lucilia. Por coincidência, debaixo
de meu travesseiro dormia com uma revista que tinha a sua fotografia. A partir desse dia, comecei a pedir a intercessão de Dona Lucilia.

Em janeiro deste ano, voltei a ser operada, pois o granuloma apareceu novamente. Ao fim desta cirurgia, pedi a minha cura. Meses depois, o médico verificou que o granuloma estava diminuindo. Durante estes meses, a minha oração a Dona Lucilia permanecia constante.

“Passado um ano da primeira cirurgia, em 27 de agosto de 2019, as minhas preces foram ouvidas, quando ouço o médico dizer: ‘O seu bicharoco desapareceu’. Ele próprio 
afirmou que eu sempre demonstrei ser uma mulher de fé. A prova disso está aqui!”

Assim, Dona Lucilia, de modo discreto e alentador, tem favorecido inúmeras almas que a ela recorrem, dando coragem e serenidade diante da dor e prestando extraordinários auxílios físicos e espirituais. (Revista Arautos do Evangelho, Janeiro/2020, n. 217, p. 36 a 39).

imagens acima: Em 18 de março de 1968, poucas semanas antes de ela falecer, Mons. João tirou uma série de fotografias de Dona Lucilia que revelam a bondade e nobreza de alma desta dama, à época com 92 anos de idade

 
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