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Plinio Corrêa de Oliveira


21 de agosto de 1929: O primeiro discurso
 
AUTOR: PLINIO CORREA DE OLIVEIRA
 
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Ainda jovem Congregado Mariano da Paróquia de Santa Cecília, Dr. Plinio foi um dos que mais incentivaram a criação, em julho de 1929, da Academia Jackson de Figueiredo, com o objetivo de estimular nos seus correligionários do movimento católico, o gosto pelos trabalhos intelectuais.

Um mês depois, na 5ª sessão do recém-fundado grêmio, Dr. Plinio proferiu seu primeiro discurso público, assim noticiado pelo Legionário: “Dada a palavra ao congregado Plinio Corrêa de Oliveira, este produz uma bela oração, sendo sua tese um apanhado sobre os costumes e fatos do declinar da corte de Luís XVI”. Na verdade, escolhera ele como tema de estréia nas vias da oratória um memorável panegírico a Maria Antonieta, Rainha de França, cruelmente guilhotinada pela Revolução Francesa:

Dr. PlinioMaria Antonieta

“Em pleno desabamento do edifício político e social da monarquia dos Bourbons, quando todo o mundo sentia o solo ruir sob seus pés, a alegre arquiduquesa d’Áustria, a jovial Rainha de França, cujo porte elegante lembrava uma estatueta de Sèvres, e cujo riso tinha os encantos de uma felicidade sem nuvens, bebia, com uma dignidade, com uma sobranceria e com uma resignação cristã admiráveis os goles amargos da imensa taça de fel com que resolvera glorificá-la a Divina Providência.

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“Há certas almas que só são grandes quando sobre elas sopram as rajadas do infortúnio. Maria Antonieta, que foi fútil como princesa, e imperdoavelmente leviana na sua vida de rainha, perante o vagalhão de sangue e de miséria que inundou a França, transformou-se de um modo surpreendente; o historiador verifica, tomado de respeito, que da rainha surgiu uma mártir, e da boneca uma heroína”.

Assim dava início Dr. Plinio a uma longa série de discursos que o tornariam célebre como orador, conforme ele próprio afirmaria anos mais tarde:

Dr. PlinioMaria Antonieta

“Comecei a ser convidado por toda parte para fazer discursos, conferências etc., sobre temas polêmicos daquele tempo. Por exemplo, acerca da perseguição religiosa que lavrava no México, durante a qual inúmeros católicos foram martirizados na defesa da Fé cristã, sendo alguns deles já beatificados pela Igreja. Temas desse porte, e mais assiduamente a respeito da expansão do movimento católico pelo Brasil. Despertavam vivo interesse nos meus ouvintes e faziam aumentar os convites para falar nos mais diversos ambientes. Na medida do possível, procurava atender a todos…” (Revista Dr. Plinio, Agosto/2005, n. 89, p. 5).

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