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Plinio Corrêa de Oliveira


Há 30 anos: “Lágrimas, milagroso aviso”
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 26/06/2019
 
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Como já salientamos, a mensagem de Nossa Senhora de Fátima representou um marco no pensamento de Dr. Plinio. De todo o conteúdo das palavras da Mãe de Deus, o ponto ápice, para ele, era a grande promessa assim expressa: Por fim, o meu Imaculado Coração triunfará. Na esteira de São Luís Maria Grignion de Montfort e de outros santos marianos, estava ele convencido de que, à crise múltipla na qual se debate o Ocidente há centenas de anos, deveria suceder: o Reino de Maria, um tempo de reflorescimento da verdadeira Religião, com enorme número de conversões e a prática generalizada da virtude em todas as camadas da população. Em outros termos, a volta do mundo a Nosso Senhor Jesus Cristo no terceiro milênio, algo a que se tem referido o Papa João Paulo II em diversas ocasiões.

O período anterior a esse Reino de Maria, no entanto, pleno de incertezas, comportaria provas para o Santo Padre e para os católicos em geral. Foi, aliás, o que asseverou o Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Cardeal Joseph Ratzinger, ao comentar o chamado segredo de Fátima.

Em 18 de julho de 1972, quando se aceleravam os sinais de degradação por toda parte, a imprensa divulgou uma notícia comovente: em Nova Orleans, Estados Unidos, uma das imagens  Peregrinas de Nossa Senhora de Fátima havia milagrosamente derramado lágrimas. Acompanhava o despacho uma foto na qual a lacrimação era nítida. 

Desde logo sensibilizado pelo acontecimento, Dr. Plinio analisou-o para seu auditório. Dias depois, em 7 de agosto há exatos trinta anos , tratou dele em sua coluna na Folha de S. Paulo, sob o título Lágrimas, milagroso aviso. Via nele a suave manifestação da profética melancolia de nossa Mãe. O misterioso pranto, escreveu ele, nos mostra a Virgem de Fátima a chorar sobre o mundo contemporâneo, como outrora Nosso Senhor chorou sobre Jerusalém, indicando que podem vir dias de amargura trágica. E concluía com estas palavras de esperança: Se vierem, tenho por lógico que haverá neles, pelo menos, uma misericórdia especial para os que, em sua vida pessoal, tenham tomado a sério o milagroso aviso de Maria. (Revista Dr. Plinio, Agosto/2002, n. 53, p. 5).

 
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