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Virgem Maria


Embriagados pelo fogo do Espírito
 
AUTOR: REDAÇÃO
 
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Desde aquele momento, onde houver autênticos católicos haverá uma presença do Divino Espírito Santo que se faz sentir pela infalibilidade da doutrina, pela continuidade da santidade e pelo vigor apostólico.

Depois da Morte de Jesus, os Apóstolos passaram alguns dias meio estonteados. Porém, permaneceram no Cenáculo aos pés de Nossa Senhora, e com isto foram recobrando as graças que mesmo as almas mais infiéis readquirem ao se porem junto à Virgem Maria.

Sob a forma de chamas, desce o Espírito Santo

Quando Nosso Senhor Se manifestou a eles após a Ressurreição, houve uma espécie de processo de conversão, ao longo do qual o Redentor apareceu-lhes várias vezes, tornando evidente o seu triunfo e patente a sua divindade.

O ápice glorioso e definitivo deste período de ascensão – durante o qual foram como que se quebrando as crostas que havia na alma dos Apóstolos e discípulos – foi o dia de Pentecostes, quando estavam reunidos, em recolhimento e oração muito elevada, no Cenáculo.

Cada vez mais o Espírito Santo agia sobre eles de um modo profundo, e a oração tornava-se mais elevada; em determinado momento, produziu-se um enorme estrondo e o Paráclito entrou naquela sala, sob a forma de chamas.

Uma grande chama pousou sobre Maria Santíssima e depois se dividiu em várias outras sobre os Apóstolos.

A plenitude do Espírito Santo penetra na Igreja

Eles saem do Cenáculo e começam a pregar, produzindo um verdadeiro acontecimento na cidade. Encontram-se de tal maneira entusiasmados com o fogo do Espírito Santo, tão alegres, contentes, com tanta força, que muitos pensam estarem eles embriagados.

É o que a linguagem da Liturgia chama de “a casta embriaguez do Espírito Santo”: um entusiasmo que não vem da intemperança, mas de uma plenitude da temperança, que faz com que a alma, inteiramente senhora de si e dominada por Deus, profira palavras tão sublimes, com tanto fogo, que muitas delas nem são adequadamente captadas pelos outros. Mas são coisas que arrebatam a todo mundo. Começa, então, a expansão da Igreja com uma plenitude do Espírito Santo que nunca a abandonará.

Desde aquele momento, onde houver autênticos católicos haverá uma presença do Divino Espírito Santo que se faz sentir pela infalibilidade da doutrina, pela continuidade da santidade, pelo vigor apostólico e por um certo ambiente indefinível que é a alegria da alma do católico, por meio da qual se sabe que a Igreja Católica é a única verdadeira, eternamente verdadeira, sem necessitar de provas ou de apologéticas. (Revista Arautos do Evangelho, Junho/2019, n. 210, p. 27)

Extraído, com pequenas adaptações, da revista “Dr. Plinio”. São Paulo. Ano XV. N.170 (Maio, 2012); p.6

 
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