A família é a primeira comunidade eficaz para resolver os novos desafios sociais apresentados pela vida. Aqueles que se dedicam a anular a identidade familiar, que fazem desaparecer o significado jurídico e social de “ser pai” e de “ser mãe”, estes estão usando seus preceitos ideológicos para destruir a sociedade familiar e, com ela, a própria sociedade.
Quanto é ridículo substituir o pai e a mãe por progenitor “A” e progenitor “B”! A legislação espanhola em matéria de matrimônio e família é cada dia mais mentirosa, sectária e radical. Nela se falta à verdade do ser humano e da própria natureza. Essa perversa inversão da hierarquia dos valores sociais nada promete e nada traz de bom. (…) É urgente que as famílias cresçam na consciência de serem protagonistas da política familiar, e que assumam a responsabilidade de transformar a sociedade. Não basta queixar-nos ou rirmos dos disparates políticos contra a família: é hora de romper absurdos silêncios.
(Texto integral em www.archivalencia. org/arzobispo/cartas/2006)
Dom Agustín García-Gasco Arcebispo de Valência (Espanha)
(Revista Arautos do Evangelho, Abril/2006, n. 52, p. 33)