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A Pandemia pôs a nu nossa fragilidade, nossas falsas seguranças, diz bispo na Peregrinação Internacional de Fátima
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 14/09/2020
 
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Nos  julgávamos donos do mundo, autossuficientes, capazes de tudo. A pandemia pôs a nu a nossa fragilidade e as falsas seguranças em que assentamos as nossas vidas; é hora de uma cura espiritual, uma mudança de atitude perante a vida, perante a natureza e perante os outros.

Nos julgávamos donos do mundo, autossuficientes, capazes de tudo. A pandemia pôs a nu a nossa fragilidade e as falsas seguranças em que assentamos as nossas vidas; é hora de uma cura espiritual, uma mudança de atitude perante a vida, perante a natureza e perante os outros.

Fátima – Portugal (14/09/2020, 12:30, Gaudium Press) A pandemia veio “pôr a nu a nossa fragilidade e as falsas seguranças em que assentamos as nossas vidas”. Estas são palavras de Dom Manuel Pelino que ainda afirmou em sua homilia que o mundo precisa de “uma cura espiritual”.

Precisamos mudar, nos converter da indiferença à solidariedade, da autossuficiência à humildade

“Precisamos de mudar, de nos converter da indiferença à solidariedade, da autossuficiência à humildade e ao serviço fraterno”, disse o Bispo Emérito de Santarém na alocução que fez aos peregrinos na vigília de oração realizada no contexto da Peregrinação Internacional Aniversária de setembro, que assinala a quinta aparição de Nossa Senhora na Cova da Iria.

O Prelado disse que, “Na verdade, nos julgávamos donos do mundo, autossuficientes, capazes de tudo e afinal a pandemia veio pôr a nu a nossa fragilidade e as falsas seguranças em que assentamos as nossas vidas” afirmou D. Manuel Pelino.

Nos momentos de escuridão, sofrimento, desânimo e medo, Nossa Senhora nunca nos abandona

Dom Manuel Pelino falou dos “ muitos momentos de escuridão, de sofrimento, de desânimo, de medo”, e lembrou que é nestas ocasiões que Nossa Senhora nunca nos abandona. Ele recordou, então, que foi na quinta aparição na Cova da Iria, em 13 de setembro de 1917, que além de reforçar o pedido de oração do Terço, Nossa Senhora anuncia que em outubro virão Nosso Senhor, Nossa Senhora das Dores e do Carmo e S. José com o Menino Jesus, para abençoarem o Mundo, e a proteção dos Céu é o de que necessitamos.

Em sua homilia o Bispo lembrou a oração do Papa invocando a ajuda divina para “vencer o terrível flagelo do coronavírus”, diante do Crucifixo da Igreja de São Marcelo e diante do ícone mariano da Basílica romana de Santa Maria Maggiore, conhecido por ‘Salus Populi Romani’, isto é “Saúde do Povo Romana” , ou seja, “ícone de Nossa Senhora da Saúde, ou da Salvação, da saúde global, do corpo e da alma”.

“É a salvação que Jesus comunicou no seu tempo e nos concede hoje, por intercessão de sua Mãe santíssima, a salvação da pessoa na sua vida, no seu mundo e com o seu mundo e na eternidade”, realçou D. Manuel Pelino.

“Na Mãe de Deus, encontramos sempre uma fonte de salvação, uma nascente de graça para a saúde do corpo e da alma”

Para o Bispo Emérito de Santarém, está em causa a “saúde global para a humanidade ferida” e também uma “cura espiritual, a mudança de atitude perante a vida, perante a natureza e perante os outros”.
Ele convidou, então, os presentes a aprender com a Virgem Maria “a seguir a voz do Espírito no silêncio, na atenção aos sinais dos tempos e na meditação da Palavra de Deus que ressoa nas Sagradas Escrituras”.

“Nessas ocasiões, recorremos ao amparo da nossa Mãe do Céu para que ela nos envolva com o seu manto de luz. Ela é para nós a aurora que anuncia a luz do Sol Nascente, que vem iluminar os que vivem nas trevas” afirmou o prelado.

“Na Mãe de Deus, encontramos sempre uma fonte de salvação, uma nascente de graça para a saúde do corpo e da alma”.

 
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