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Arcebispo de Vilnius fala sobre a Viagem Apostólica de Francisco à Lituânia
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 20/09/2018
 
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Vilnius – Lituânia (Quinta-feira, 20-09-2018, Gaudium Press) Dom Gintaras Grušas, arcebispo de Vilnius e presidente da Conferência Episcopal da Lituânia diz que o Papa Francisco encontrará no próximo sábado, 22 de setembro, um país bem diferente daquele visitado, há 25 anos trás, por João Paulo II.

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O arcebispo diz também que hoje existe uma expectativa pela visita papal tanto como naquela ocasião: “A visita coincide com os 25 anos da visita de João Paulo II. Portanto é com este espírito que recebemos sua mensagem. Na época, São João Paulo II dirigiu-se a nós e nos falou de nossos problemas e da nossa situação de 25 anos atrás: o fim do comunismo”.

O presidente do episcopado lituano fala da esperança dos lituanos: “esperamos o Papa Francisco, esperamos suas palavras para enfrentarmos a situação atual para que nos traga esperança e capacidade de olhar para dentro de nós mesmos”.

Para Dom Grušas, o desejo é que “o Santo Padre nos mostre a direção da esperança e como podemos enfrentar os desafios da sociedade de hoje: os desafios diante dos quais nos encontramos no dia a dia. Isso é o que nós esperamos”.

O bispo de Vilnius afirma que está convencido de que o tema da liberdade será o centro desta visita.
“Vinte cinco anos atrás -ressalta- vimos a liberdade como algo que tinha chegado e era o oposto da opressão da ditadura externa: liberdade como autodeterminação de um Estado.

Hoje, ao invés, enfrentamos o desafio da liberdade de um modo completamente diferente: usar a nossa liberdade corretamente para um bem comum”.

“Atualmente nos encontramos diante de desafios como a grande imigração, a alta porcentagem de dependentes do álcool e de suicídios e também de divórcios, problemas que em parte foram influenciados pelas feridas do passado”.
O arcebispo lituano afirmou que “Sobre a liberdade é importante não apenas deixar as pessoas fazerem o que querem, mas compreender a liberdade como responsabilidade para o futuro “

A Igreja foi martirizada na Lituânia

Dom Grušas destacou um outro elemento importante: o martírio que viveu a Igreja da Lituânia:
“Penso que o Papa, visitando estes países, visitará os lugares onde as pessoas sofreram, onde a Igreja sofreu. As pessoas aprenderam a lição da importância da oração pelo renascimento: os últimos 25 anos foram anos de renascimento para a nossa Igreja, pelos sofrimentos e feridas que sofreu e que agora estão dando muitos frutos”.

O arcebispo de Vilnius recordou que um dos lugares que o Papa visitará na Lituânia será a prisão do KGB onde existem sinais das grandes feridas no Corpo de Cristo que sofremos nos últimos cem anos.

Para Dom Grušas, “a oração e a cura das feridas são o modo pelo qual a sociedade pode ir adiante”. (JSG)

 

(Da Redação Gaudium Press, com informações Vatican News)

 

 
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