Fale conosco
 
 
Receba nossos boletins
 
 
 
Notícias


Notícias


Bispo de Westminster aponta tentativa de ampliar prática do aborto
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 06/07/2020
 
Decrease Increase
Texto
Solo lectura
0
0
 

Nova lei inglesa despenaliza e levaria à introdução do aborto, por qualquer motivo, até o nascimento. 

Nova lei inglesa despenaliza e levaria à introdução do aborto, por qualquer motivo, até o nascimento.

Redação (06/07/2020 13:44, Gaudium Press) Dom John Sherrington, Bispo Auxiliar de Westminster, na Inglaterra, pediu aos católicos que resistam a uma nova tentativa de eliminar as proteções para os nascituros que “deixariam o Reino Unido com a legislação sobre o aborto mais extrema na Europa”.
Dom Sherrington é encarregado dos assuntos referentes à defesa da vida na Conferência Episcopal da Inglaterra e do País de Gales.

Aborto por qualquer motivo, em qualquer tempo

O pedido de resistência de Dom Sherrington foi emitido em forma de um apelo, quando membros do Parlamento tentam apresentar emendas a um projeto de lei sobre abuso doméstico que, segundo indica o prelado, introduziria “aborto sob demanda, por qualquer motivo, até que uma criança possa nascer viva”.

Despenalização do aborto que leva às piores consequências

Um grupo de parlamentares procura revogar as seções 58 e 59 da Lei de Delitos contra a Pessoa de 1861, que proíbe a utilização de drogas ou o uso de instrumentos para causar um aborto espontâneo.

“Isso se apresenta como uma despenalização do aborto, mas se fosse realizado, faria muito mais do que isso. Levaria à introdução do aborto sob demanda, por qualquer motivo, até o nascimento, com um limite máximo de 28 semanas”, disse Dom Sherrington

A mais extrema das legislações europeias sobre o aborto

“Isso deixaria o Reino Unido com a legislação mais extrema sobre o aborto na Europa, já que em quase todos os países o prazo para o aborto é de 12 semanas. A maioria dos nossos concidadãos gostaria de ver o atual limite de 24 semanas reduzido, não aumentado”, acrescentou.

Dom Sherrington, disse que “essa emenda também teria o efeito de remover as cláusulas da Lei do Aborto de 1967 que permitem os médicos de exercem uma objeção de consciência em relação ao aborto. Além disso, também removeria as garantias legais que atualmente protegem mulheres e crianças”.

Abortistas aproveitam-se da Pandemia da Covid-19

Os ativistas a favor do aborto estiveram ativos durante a crise do coronavírus, que teve um efeito devastador no Reino Unido, deixando mais de 43 mil mortes por COVID-19 em 2 de julho, o terceiro maior número já registrado no mundo.

Quando o país entrou em confinamento em março, o Governo foi pressionado a permitir que as mulheres abortem prematuramente em suas casas, sem supervisão médica.
O governo aprovou a medida e depois a revogou rapidamente, antes de voltar a apresentá-la.

Nessa ocasião Dom Sherrington expressou publicamente sua indignação pelas ações do Governo:

“Essas medidas mudam fundamentalmente o acesso ao aborto na Inglaterra e no País de Gales no futuro próximo. Embora sejam tempos de emergência, essas medidas colocam em risco ainda mais as mulheres que, por exemplo, são obrigadas a tomar decisões por parte de parceiros abusivos e agem sem nenhuma consulta adequada”, afirmou.

Número recorde de abortos: uma tragédia Nacional

No mês passado, dados oficiais revelaram que houve um número recorde de abortos na Inglaterra e no País de Gales em 2019.

O governo informou em 11 de junho que um total de 209.519 abortos ocorreu no ano passado, mais do que em qualquer outro ano desde 1967.

Antônia Tully, diretora de campanhas da Sociedade para a Proteção dos Nascituros, disse que “estamos vendo uma tragédia nacional” e que esse “número assustador nos mostra que o aborto está se tornando cada vez mais normal”.

 

 
Comentários