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Cassia, na Itália, celebrou Santa Rita, sua filha mais ilustre
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 23/05/2019
 
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Cássia – Itália (Quinta-feira, 23-05-2019, Gaudium Press) Era o dia 22 de maio de 1447 quando morria para esta vida e nascia para a vida eterna Margherita Lotti, monja agostiniana.

Cassia, na Itália, celebrou Santa Rita, sua filha mais famosa-FotoArquivoGaudium Press.jpg

Ontem, Cássia, na Itália, cidade onde viveu Margherita Lotti, conhecida em casa como Rita e no mundo todo como Santa Rita de Cássia, festejou com alegria, pompas e circunstancias a mais ilustre de suas filhas que a tornou conhecida em todo o mundo.

Relembrando a época em que viveu a famosa santa agostiniana, os habitantes de Cássia realizaram, logo cedo, um desfile com roupas históricas do século XV, século em que viveu Rita.

Após o desfile que percorreu ruas da cidade, houve uma solene missa presidida pelo cardeal Giovanni Angelo Becciu, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos.

Isto teve toda a razão de ser, pois, a Igreja recorda em 22 de maio, Margherita Lotti, uma mulher humilde, forte, corajosa, de fé inabalável, esperança invencível e amor radical para com a Paixão do Senhor e que se tornou Santa: Santa Rita de Cássia, a Santa dos casos impossíveis.

Não há santidade sem o amor de Deus

Nas palavras proferidas pelo Cardeal Giovnni Ângelo Becciu durante a homilia da Santa Missa, o Purpurado quis ressaltar que ser santo, saber perdoar, amar a cruz, é a trilogia da “a beleza e a fecundidade” da mensagem de Santa Rita.

O Cardeal recordou que o Papa Leão XIII, na memória litúrgica da Santa, a definiu como sendo “a preciosa pérola da Úmbria”.

Becciu procurou encorajar todos a “transformar a nossa existência em um progressivo e diário encontro com o Senhor”, com a consciência de que “não há santidade sem amor” e que “o amor pede comportamentos de paciência e de gratuidade, de tolerância e de espera, de compreensão e de misericórdia”.

Dor como expressão de amor: forma pura de alta santidade

O Cardeal Becciu acrescentou que Santa Rita “transformou a dor em uma incrível expressão de amor que cede sem pedir e transforma todo o limite em uma força irresistível de elevação espiritual”, alcançando “a forma mais pura e mais alta da caridade”.

Defesa da Família

Também, Becciu ainda convidou todos a pedir, sem dúvida, a intercessão à religiosa agostiniana nos momentos de dificuldade, como no caso do terremoto que abalou a cidade há dois anos.

Mas, recomendou que se pedisse mais: para que “nasça uma rede de solidariedade das famílias para enfrentar a difusa cultura secularizada, a indiferença religiosa e o relativismo moral”.

“Que os nossos cristãos – sublinhou o cardeal Becciu – sejam firmes na convicção de que a família desejada por Deus é o lugar onde um homem e uma mulher refletem o amor de Deus e se transformam em seus generosos e exclusivos colaboradores na transmissão da vida”.

Benção das rosas

Na conclusão da Santa Missa, houve o tradicional rito da bênção das rosas, símbolo de Santa Rita, quando se recorda o milagre das rosas que, pela obediência dela nasceram em pleno inverno. Mas as rosas recordam também que apesar “dos espinhos” da vida, Rita soube espalhar o bom perfume de Cristo. (JSG)

 

 
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