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Católicos são impedidos de montar presépio público no Vietnã
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 12/12/2019
 
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Vietnã – Cidade de Ho Chi Minh (Quinta-feira, 12-12-2019, Gaudium Press) Os terrenos dos “jardins de Loc Hung” na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã, foram novamente cenário da perseguição por parte das autoridades comunistas aos fiéis católicos. Nesta oportunidade, o objetivo foi a destruição de um presépio público que estava sendo elaborado pelos fiéis.

Católicos são impedidos de montar presépio público no Vietnã 1.jpg

Na Solenidade da Imaculada Conceição, dia 08 de dezembro, as autoridades chegaram ao lugar portando vestimenta civil e acompanhadas por membros de gangues e exigiram o cessar das atividades de elaboração do presépio. Os fiéis pediram respeito à liberdade religiosa, mas a estrutura de madeira na qual iam colocar as imagens foi derrubada.

Os fiéis interromperam as atividades e as reiniciaram no período da tarde, o que motivou o retorno das autoridades. “A repressão de ontem foi realmente brutal”, reportou ‘Pham Duy Quang’, um dos detidos a ‘Radio Free Asia’. “Às 15h30 estávamos todos reunidos para rezar e preparar-nos para montar o presépio. Depois da oração, apareceu no lugar o uso de forças, compostas por várias agências da circunscrição 6, com o objetivo de destruí-lo. Nos golpearam e nos encurralaram”.

Católicos são impedidos de montar presépio público no Vietnã 3.jpg

Diante da oposição dos fiéis, os policiais fizeram novamente uso da força e prenderam três católicos: a senhora Cao Thi Thu, o senhor Pham Trung Hieu e Duy Quang. Os fiéis foram acusados de supostamente incitar reuniões massivas com o fim de perturbar a ordem social. “Somente estávamos reunidos ali para proteger o presépio. Tenho 58 anos e minha audição é pobre”, reportou a Sra. Thi Thu. “Mas me golpearam no rosto e tropecei. Senti cair um tijolo sobre o meu pé. Foi tão doloroso, que recolhi o tijolo, o joguei longe e comecei a fugir. Aí foi quando me prenderam, acusando-me de ter jogado um tijolo, o que é uma contravenção”. Foi oferecido à mulher pagar uma fiança de 750 mil dongs para não ser detida, mas ela optou pela detenção por estar convencida de sua inocência. (EPC)

 
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