Fale conosco
 
 
Receba nossos boletins
 
 
 
Notícias


Notícias


Com presença de fiéis, Fátima reinicia as “peregrinações aniversárias”
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 28/06/2020
 
Decrease Increase
Texto
Solo lectura
0
0
 

A primeira peregrinação aniversária com presença física de fiéis depois da quarentena, serviu também para comemorar o centenário da chegada da imagem de Fátima ao Santuário.

 A primeira peregrinação aniversária com presença física de fiéis depois da quarentena, serviu também para comemorar o centenário da chegada da imagem de Fátima ao Santuário.

 Redação (13/06/2020 11:51, Gaudium Press) Neste 13 de junho voltou a ser realizada no Santuário de Fátima, em Portugal a denominada “peregrinação aniversária”. Ou seja, uma peregrinação que acontece em todos os dias 13, desde maio até outubro.

Esta foi a primeira peregrinação aniversária deste ano de 2020. Até agora a quarentena causada pelo coronavírus proibia aglomerações, mesmo em locais públicos e abertos como é a esplanada do Santuário onde elas são realizadas.

Participando da peregrinação, o cardeal português Dom Antônio Marto declarou sua “alegria” por ver os peregrinos “fisicamente” de regresso a Fátima e saudou “a vida e o calor” que oferecem ao recinto do Santuário, agradecendo “testemunho de fé” dos que peregrinaram.

A primeira peregrinação aniversária com presença física de fiéis depois da quarentena, serviu também para comemorar o centenário da chegada da imagem de Fátima ao Santuário.

Primeira peregrinação deste ano com a presença física de peregrinos

O Cardeal bispo de Leiria-Fátima quis destacar aos fiéis presentes a alegria que lhe passava pela alma e que era possível ver também no rosto e olhar dos peregrinos:

“Esta peregrinação aniversária deste 13 de junho reveste-se de uma particular alegria: primeiro, porque é a primeira peregrinação aniversária deste ano com a presença física dos peregrinos: a vossa presença física, que traz de novo ao Santuário, vida e calor.
Vida e calor, e afeto dos vossos corações, o sorriso e a alegria do vosso olhar, do vosso rosto, dos vossos lábios, embora escondido pela máscara. Mas é o coração dos peregrinos que transborda de alegria”.

A primeira peregrinação aniversária com presença física de fiéis depois da quarentena, serviu também para comemorar o centenário da chegada da imagem de Fátima ao Santuário.

Centenário da chegada da “Imagem original” de Nossa Senhora de Fátima ao Santuário

Dom Antônio Marto ressaltou uma feliz coincidência de datas que acontece neste 13 de junho: Neste dia há 100 anos chegava ao Santuário a “Imagem Original” de Nossa Senhora de Fátima ao Santuário, “aquela senhora vestida de branco tão bonita, que falavam os pastorzinhos”, disse o Purpurado:

“Essa imagem está aqui; ela tornou-o símbolo de Fátima em todo o mundo e lembra que os peregrinos encontram aqui um memorial da presença de Deus, através do colo materno de Maria.
O peregrino de Fátima procura o colo materno que lhe fala da ternura de Deus, do cuidado terno e amoroso de Deus por cada um de nós. Através desta mãe, permite-lhe fazer aqui a experiência do acolhimento incondicional que Deus nos oferece através do Coração Imaculado de Maria”.

O Peregrino ouve de Maria uma palavra de esperança: Não desanimes, nunca te deixarei

Para o Cardeal Dom Antônio Marto, cada peregrino presente no Santuário afirma duas palavras: “obrigado e ‘eu confio’” e, em contrapartida, no fundo da alma, ouve de Nossa Senhora “uma palavra de conforto, confiança e esperança, a mesma que disse a Lúcia: ‘não desanimes, nunca te deixarei’”.

“É com o coração cheio de alegria que vos dou as boas vindas e vos saúdo a todos e a cada um em particular, com todo o afeto no amor de Jesus Cristo e no amor de Maria”, inda disse o cardeal.

A primeira peregrinação aniversária com presença física de fiéis depois da quarentena, serviu também para comemorar o centenário da chegada da imagem de Fátima ao Santuário.

13 de junho 2017: meu Imaculado Coração será teu refúgio e caminho que te conduzirá até Deus

Há 103 anos acontecia na Cova da Iria a segunda aparição de Nossa Senhora a Lúcia, Jacinta e Francisco.

Os relatos narram que naquele 13 de junho ali estavam cerca de 50 pessoas. Por volta do meio dia, as crianças notaram o que eles chamavam de “relâmpago”, que era um reflexo de uma luz que se aproximava.

A luz do sol se obscureceu durante os minutos que antes do início do colóquio com os videntes. Alguns dos presentes afirmaram que o topo da azinheira, coberto de rebentos, pareceu curvar-se como sob um peso, antes da Lúcia falar. Algus afirmam ter ouvido um sussurro, como se fosse o zumbido de uma abelha.
Foi, então que iniciou o colóquio que mais tarde Irmã Lúcia revelou:

Lúcia: – Vossemecê que me quer?
Nossa Senhora: – Quero que venhais aqui no dia 13 do mês que vem, que rezeis o terço todos os dias e que aprendam a ler. Depois, direi o que quero.
–Queria pedir-Lhe para nos levar para o Céu.
–Sim, a Jacinta e o Francisco levo-os em breve. Mas tu ficas cá mais algum tempo. Jesus quer servir-se de ti para Me fazer conhecer e amar. Ele quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração. A quem a abraçar, prometo a salvação e serão queridas de Deus estas almas, como flores postas por Mim a adornar o seu trono.
–Fico cá sozinha?
– Não, filha. E tu sofres muito? Não desanimes. Eu nunca te deixarei. O meu Imaculado Coração será o teu refúgio e o caminho que te conduzirá até Deus.

“Foi no momento que disse estas últimas palavras –conta Lúcia- que abriu as mãos e nos comunicou, pela segunda vez, o reflexo dessa luz imensa. Nela nos víamos como que submergidos em Deus. A Jacinta e o Francisco pareciam estar na parte dessa luz que se elevava para o céu e que se espargia sobre a terra.

À frente da palma da mão direita de Nossa Senhora estava um coração cercado de espinhos que parecia estarem-lhe cravados.

Compreendemos que era o Imaculado Coração de Maria ultrajado pelos pecados da humanidade que queria reparação. Quando se desvaneceu esta visão, a Senhora, envolta ainda na luz que d’Ela irradiava, elevou-se da arvorezinha sem esforço, suavemente na direção do leste até desaparecer de todo.” (JSG)

 
Comentários