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Igreja em Nicarágua alerta que a situação do país afeta a formação dos seminaristas
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 03/12/2019
 
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Nicarágua – Manágua (Terça-feira, 03-12-2019, Gaudium Press) A missão da Igreja em Nicarágua continua apesar das alterações da ordem social e a grave crise econômica e política que padece o país e que se soma aos ataques diretos à Igreja. Mas a formação de novos sacerdotes enfrenta novos desafios, como alertou o Seminário Interdiocesano de Nossa Senhora de Fátima em Manágua à Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS).

Igreja em Nicarágua alerta que a situação do país afeta a formação dos seminaristas.jpg

“Antes da crise atual, pedíamos a cada seminarista que contribuísse com nove euros por mês para pagar o custo do seminário. Além disto, cada um pagaria seus próprios artigos de asseio pessoal”, relatou o Padre Francisco Tigerino, Reitor do Seminário. “Mas agora muitos deles me dizem que não tem o suficiente nem sequer para necessidades tão básicas”.

A esta situação se soma o fato de que os seminaristas devem viajar de outras Dioceses para completar sua formação em Manágua e que a Igreja tenha cedido algumas instalações para os processos de diálogo nacional que esperam colocar fim à crise. “Há muitas necessidades, como alimentos e custos de viagem, mas a carga mais pesada é a manutenção do edifício e o custo da luz e a energia, que aumenta constantemente devido a falta de recursos no país”, advertiu o Reitor, que informou que os recursos recebidos da AIS permitiram cobrir o custo de manutenção das edificações e o pagamento dos funcionários da parte acadêmica e da secretaria.

“Somos realmente irmãos, ainda que tenhamos vindo de lugares tão diferentes”, comentou Teófilo Jassiel Zamora, seminarista da Diocese de Siuna. “É uma grande alegria para nós que, apesar da situação social, política e econômica, este seminário possa continuar, graças a seu apoio. Seria uma tragédia ter que abandoná-lo devido a situação política ou a crise econômica, porque tem sido o lar de todos os sacerdotes em Nicarágua e é parte do patrimônio da Igreja”. (EPC)

 
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