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Responsáveis por fracassado atentado terrorista contra a Catedral de Notre-Dame são condenadas
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 17/10/2019
 
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França – Paris (Quinta-feira, 17-10-2019, Gaudium Press) Duas mulheres que participaram diretamente em um fracassado atentado terrorista nas imediações da Catedral de Notre Dame de Paris, França, em 2016, foram sentenciadas a 30 e 25 anos de prisão respectivamente. As mulheres planejavam detonar um automóvel cheio de combustível mas fracassaram na hora de provocar o incêndio do veículo.

Responsáveis por fracassado atentado terrorista contra a Catedral de Notre-Dame são condenadas.jpg

Como parte das investigações, a Corte teve conhecimento de vários vídeos de declarações de fidelidade das acusadas ao Estado Islâmico e extensas conversas através das redes sociais. As terroristas argumentaram ter sido manipuladas por um terrorista no Oriente Médio, mas a promotoria afirmou que somente levou em consideração a juventude das mulheres no momento de cometer o delito para não solicitar a prisão perpétua como condenação.

As condenadas, Ines Madani e Ornella Gilligmann, reconheceram sua participação no ataque, perpretado no dia 04 de setembro de 2016. As duas mulheres encheram um veículo de propriedade dos pais de uma delas com tambores de combustível e o pulverizaram com diesel para iniciar um incêndio e uma possível explosão. O combustível escolhido, menos inflamável que a gasolina, não teve o efeito desejado e as terroristas se viram obrigadas a abandonar o veículo diante de um bar junto ao rio Sena. As autoridades identificaram rapidamente o veículo e encontraram impressões digitais que comprovaram a identidade das participantes.

Outras duas mulheres cooperaram com as terroristas quando se encontravam foragidas da justiça e inclusive atacaram um policial à paisana com armas brancas. Estas cúmplices receberam condenações de 20 anos de prisão. Rachid Kassim, responsável pelo contato com as redes terroristas na Síria e quem haveria recrutado as mulheres para levar a cabo os ataques, foi julgado em ausência e condenado à prisão perpétua. As autoridades presumem que o terrorista já foi morto em um ataque próximo da cidade de Mosul no Iraque em 2017. (EPC)

 
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