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Terra Santa: falta de peregrinos não apaga a esperança
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 08/07/2020
 
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Diminuirão os peregrinos, haverá mudanças e dificuldades. Só uma coisa continuará: a peregrinação será sempre o encontro com Jesus nos lugares Santos.

 

Diminuirão os peregrinos, haverá mudanças e dificuldades. Só uma coisa continua: a peregrinação será sempre o encontro com Jesus nos lugares Santos.

Redação (08/07/2020 15:10, Gaudium Press) As peregrinações à Terra Santa estão quase completamente paradas, mas o arcebispo Pierbattista Pizzaballa, administrador apostólico do Patriarcado Latino de Jerusalém, explica porque a emergência causada pela pandemia continua impossibilitando a chegada dos peregrinos.

Diz o arcebispo:
“Primeiro porque as fronteiras ainda estão fechadas. A maioria dos países com os quais ainda existem relações requer quarentena, o que naturalmente desencoraja os peregrinos.
Também, na última semana, em Israel e na Palestina, houve uma segunda onda de contágios muito forte que realmente assustou”.

Diminuirão os peregrinos, haverá mudanças e dificuldades. Só uma coisa continua: a peregrinação será sempre o encontro com Jesus nos lugares Santos.

As dificuldades para realizar as celebrações litúrgicas põem a prova a Fé

O administrador apostólico do Patriarcado Latino de Jerusalém assegura que o que também põe à prova a fé nestes lugares santos é o fato de que em muitos casos os sacerdotes ainda são forçados a transmitir as celebrações litúrgicas pela internet e a se encontrar com os fiéis somente através de redes sociais.

No entanto, afirma o arcebispo, não falta a intensidade da oração:

“Estamos no Oriente e, no Oriente, existe uma Igreja tradicional –no sentido belo do termo– onde a participação na liturgia é muito sentida.
Um dos problemas atuais das famílias é o de não poder participar, ou participar de forma limitada, das liturgias.
Para superar as dificuldades, nossos párocos se equiparam para concretizar formas alternativas de oração, fazer visitas sempre que possível, treinar os chefes de família, para que possam levar a comunhão aos seus familiares quando o pároco não puder ir até lá. Sem dúvida alguma, a oração é um apoio humano e espiritual absolutamente necessário”.

Diminuirão os peregrinos, haverá mudanças e dificuldades. Só uma coisa continua: a peregrinação será sempre o encontro com Jesus nos lugares Santos.

Estar diante do Senhor para oração de intercessão é o pão de que precisamos

Os novos sacerdotes para a Terra Santa são um sinal de esperança, diz o Arcebispo, porque a oração também se torna um sinal tangível de esperança. Porque “estar diante do Senhor para oração de intercessão, neste momento, é o pão que precisamos extremamente, além de nosso pão cotidiano”, afirma Pizzaballa . Estamos na terra onde Jesus ressuscitou e somos nós que devemos preservar a visão pascal da vida, feita da cruz, mas também da ressurreição”.

Na Terra Santa, foram ordenados até agora onze sacerdotes e dezoito diáconos, isso é mais um sinal de otimismo para o futuro. “Apesar de todo o trabalho duro e apesar de todas as divisões, mesmo políticas, o Senhor nos abençoa com vocações e por tudo isso Lhe agradecemos”, diz o Arcebispo.

A Igreja não recua e está sempre ao lado dos que sofrem

A dureza do vírus atingiu milhares de famílias na Terra Santa. Durante meses elas se viram se encontram na penúria e sem trabalho.
A Igreja não recuou, afirma Pizzaballa, pôs em marcha um mecanismo que permite concretamente atender às necessidades do povo:

“Fazemos nossa ação através do apoio de muitas instituições. Refiro-me em particular aos Cavaleiros do Santo Sepulcro. Com eles abrimos pontos de emergência, especialmente na região de Belém, no norte da Palestina e em Jerusalém Oriental, bem como na Jordânia. Os pontos de emergência são usados para ajudar as famílias que ficaram sem nada e que acabaram na pobreza. Ativamos o apoio alimentar, escolar e sanitário. Isto é o melhor que podemos fazer neste momento difícil”.

O encontro com Jesus nos Lugares Santos: “Só isto nunca vai mudar”

O arcebispo Pizzaballa resumiu a visão do futuro próximo com um pensamento: “Calculamos que por cerca de um ano viveremos como estamos vivendo agora. Estamos cientes de que o número de peregrinos não será mais o mesmo de antes. As viagens serão mais complicadas, mesmo no pós-covid, serão necessárias medidas que não eram tomadas no passado.

A peregrinação terá que se adaptar a novas situações com diferentes formas, modalidades e itinerários.
Porém, não podemos esquecer que na Terra Santa, a peregrinação terá sempre a característica fundamental do encontro com Jesus nos Lugares Santos. Isto nunca vai mudar”. (JSG)

 
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