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Terroristas incendeiam e destroem igreja, hospital e casas em Moçambique
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 11/07/2020
 
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“As ruas ficaram cheias de cadáveres, incluindo civis. Corpos rasgados sem piedade”, afirmaram alguns missionários que atuam na região.

Redação (10/07/2020 14:00, Gaudium Press) Grupos jihadistas realizaram um novo ataque terrorista na região de Mocímboa da Praia (Moçambique). Entre os dias 27 e 28 de junho, os milicianos incendiaram a igreja local, a escola secundária Januario Pedro, o hospital do distrito, além de dezenas de casas, automóveis e lojas.

De acordo com fontes locais, que pediram para que se mantenha o anonimato por razões de segurança, os rebeldes atacaram com grande força, incendiando edifícios, libertando prisioneiros e levantando as bandeiras negras do Estado Islâmico.

Missionários explicaram que “as forças armadas reagiram com força. Também dispararam armas pesadas nas ruas. O choque durou várias horas. No final, as ruas ficaram cheias de cadáveres, incluindo civis. Corpos rasgados sem piedade”.

Essa não foi a primeira vez que a aldeia foi violentamente atacada. No dia 23 de março, jihadistas invadiram a região utilizando armamento pesado e avançadas técnicas de guerrilha. Os terroristas haviam prometido retornar.

Origem do grupo terrorista

A origem destas milícias permanece desconhecida. Apesar de se definirem como “afiliados ao Estado Islâmico”, sua pertença ao ISIS não é certa, mesmo utilizando as bandeiras negras do grupo terrorista.

Apesar do aumento das forças armadas, é possível que a região seja alvo de novas incursões, o que assusta famílias, que temem que os milicianos cometam novos massacres. “As pessoas estão sofrendo muito física e psicologicamente e é possível que possam não resistir a um novo ataque”, afirmam missionários que atuam na região.

Os Bispos da província eclesiástica de Nampula, no norte de Moçambique, manifestaram estar “profundamente preocupados com a piora da situação em Cabo Delgado, que se converteu no cenário de uma guerra misteriosa e incompreensível”. (EPC)

 
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