Quem poderia, meus irmãos, ouvir sem grande surpresa as palavras de nosso Salvador a seus discípulos antes de subir ao Céu, dizendo-lhes que a vida deles seria uma sucessão de lágrimas, de cruzes e padecimentos, enquanto as pessoas do mundo se abandonariam a uma alegria insensata e a risos frenéticos?
Isto não significa, diz-nos Santo Agostinho, que os homens do mundo, ou seja, os maus, não tenham também seus sofrimentos.
Com efeito, as perturbações e os pesares são consequência de uma consciência criminosa, e um coração desregrado encontra seu suplício em sua própria devassidão. [...]
Talvez, …