Era noite de Natal, em Milão, governada pelo Duque Ludovico Sforza, famoso por ter uma das mais requintadas cortes da época.
Sobretudo sua cozinha era muito renomada. Desde a tarde, suas chaminés exalavam perfumes maravilhosos, que estimulavam o apetite de toda a vizinhança.
Desejando fazer uma ceia inesquecível, o cozinheiro-mor decidira preparar uma sobremesa especial: um fabuloso doce cuja receita os venezianos haviam trazido do longínquo Oriente.
Afanava-se o mestre na elaboração de sua obra-prima e, ao mesmo tempo, orientava e fiscalizava os demais cozinheiros que se dedicavam a aprontar os inúmeros pratos do lauto banquete. Na grande cozinha, todos …