V/. Nós Vos adoramos, ó Cristo, e Vos bendizemos.
R/. Porque pela vossa Santa Cruz remistes o mundo.
Pilatos tornou a entrar no pretório, chamou Jesus e disse-Lhe:
— Tu és o rei dos judeus?
Respondeu Jesus:
— O meu Reino não é deste mundo; se o meu Reino fosse deste mundo, pelejariam os meus servos, para que Eu não fosse entregue aos judeus; mas o meu Reino não é daqui (Jo 18, 33 e 36).
Pilatos […] fez com que lhe trouxessem água, lavou as mãos diante do povo e disse:
— Sou inocente do Sangue deste homem. Isto é lá convosco!
E todo o povo respondeu:
— Caia sobre nós o seu Sangue e sobre nossos filhos!
Libertou então Barrabás, mandou açoitar Jesus e O entregou para ser crucificado (Mt 27, 24-26).
Jesus, ao afirmar não ser o seu Reino deste mundo, não deixa de querer ser o Rei dos nossos corações.
Ele irá entregar-Se nas mãos dos carrascos por amor a nós.
Neste momento de sua prisão, não devemos oferecer-Lhe também nossos corações?
Não quero ser neutro face a esse profundo desejo de Jesus.
Essa foi a grande falta cometida por Pilatos: a neutralidade diante de um apelo divino e de uma criminosa acusação.
Jesus está a implorar meu coração neste passo da Paixão, Ele quer a minha santificação.
Ó meu adorável Jesus, vejo o enorme peso dos meus pecados no ódio dos que Vos rejeitam. Aceitai, Senhor, o meu pobre coração e assumi-o como Rei e dono absoluto. Estou seguro de que se assim o fizerdes, jamais Vos ofenderei.
Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória
V/. Sagrado Coração de Jesus, vítima dos pecadores.
R/. Tende piedade de nós.
V/. Pela misericórdia de Deus, descansem em paz as almas dos fiéis defuntos.
R/. Amém!