O poeta Prudêncio conheceu a Basílica de São Paulo Extra Muros quando suas obras foram terminadas, no tempo do Imperador Honório (395-423), e assim a descreveu:
Um príncipe magnânimo consagrou o templo e o cobriu de suntuosas decorações. Fez revestir de lâminas de ouro as traves, para que a luz do seu interior fosse dourada como a luz da aurora.
Para sustentação do teto, pôs colunas de mármore de Paros, dispostas em quatro filas. Sobre o grande arco distendeu mosaicos magníficos, de várias cores, como os prados em flor na primavera.