Ressoa pela segunda vez na Liturgia das Laudes o Salmo 150, que acabamos de proclamar: um hino de festa, um aleluia ritmado pela música. Ele é o selo ideal dentro do Saltério, o livro do louvor, do cântico, da liturgia de Israel.
O texto é de uma admirável simplicidade e transparência. Devemos apenas deixar-nos atrair pelo insistente apelo a louvar o Senhor: “Louvai ao Senhor... louvai-O... louvai-O!”
Na abertura, Deus é apresentado sob dois aspectos fundamentais do seu mistério. Ele é, sem dúvida, transcendente, misterioso, distinto do nosso horizonte: a sua habitação real é o “santuário” celeste, o “firmamento …