O processo gradual de mudança no modo de sentir e de viver, pelo qual a humanidade passa desde há séculos, atingiu seu auge no mundo atual.

As mudanças por ele provocadas são tão radicais que, como comentava Bento XVI no início de seu pontificado, não é possível “sequer vislumbrar sua direção nem o que pode daí decorrer”.[1]

Trata-se de um fenômeno “impalpável, sutil, penetrante como se fosse uma poderosa e temível radioatividade”,[2] cuja gradação dificulta ver a profundidade das transformações por ele causadas.

Fruto deste processo, ora célere, ora vagaroso, é a crise moral sem precedentes que abarca …