“Não quero esta criança! Vou abortá-la!”

Tal era a tentação pela qual passava uma jovem esposa do interior paulista, por não estar em boas relações com o marido.

Triste drama com que se deparam alguns jovens em nossos dias.

Nessa situação, foi surpreendida pela visita da imagem do Imaculado Coração de Maria em sua casa, durante uma “missão mariana”. Quando o Arauto lhe perguntou se não gostaria de coordenar um grupo do Oratório, sentiu-se muito honrada e prontamente aceitou.

E decidiu acompanhar os Arautos do Evangelho nas visitas às casas vizinhas, aproveitando para já ir perguntando quem se interessava em receber o Oratório. Facilmente formou seu grupo.

Com isso, conta ela, sua vida mudou completamente. Aprendeu a rezar o terço, e é tal sua alegria em coordenar o grupo do Oratório que seus conhecidos estão admirados com a transformação. Sua preocupação agora é preparar com carinho a chegada da filha que está para nascer…

Igualmente comovedora é a graça relatada por Da. Maria Piedade, de Contagem, MG.

Aos quinze anos de idade, sua filha, pouco depois de receber a Crisma, abandonou a Igreja Católica, aderindo a outra religião.

Seu comportamento tornou-se agressivo. Quando D. Piedade dizia: “Nossa Senhora, obrigada”, a filha respondia: “Nossa, não. Sua!” O tempo foi passando e a mãe sempre pedindo a Nossa Senhora pela volta da filha à Fé Católica.

Até que um belo dia, D. Maria Piedade se encontrou na igreja com um conjunto de Arautos do Evangelho que se preparavam para acompanhar a Missa.

Na ocasião, seriam entregues aos coordenadores diversos Oratórios do Imaculado Coração de Maria. Relata ela: 

Fiquei muito emocionada ouvindo aquelas músicas, e senti que depois de quatro anos e meio havia chegado a minha hora.

Fiz o seguinte pedido, do fundo do coração: “Nossa Senhora de Fátima, a minha filha é minha por empréstimo aqui na Terra. Vós sois sua mãe celestial e sua madrinha. Eu a consagro a Vós, fazei vossa obra nela, o quanto antes”. Eu chorava, e parecia que Nossa Senhora estava ao meu lado.

Logo procurou um Arauto para se inscrever como coordenadora de um grupo do Oratório. No sábado seguinte, quando se preparava para ir com o marido à Missa, são ambos surpreendidos pela filha que quer acompanhá-los, o que não fazia havia anos.

No domingo, novamente a moça vai com os pais à Missa, e manifesta desejo de se confessar, para poder comungar. O Padre, ciente de tudo, prontamente atende a jovem.

Até a ministra da Eucaristia se emocionou ao dar-lhe a comunhão naquele dia. Toda a comunidade conhecia o caso.

Hoje, a moça é católica fervorosa e grande devota da Mãe de Deus.

Interpelada pelo pastor, que lhe perguntou por que estava sumida, argumentando que “sua estrela poderia estar brilhando muito se estivesse frequentando as assembléias”, ela respondeu, com um largo sorriso: 

— Mas estou na Igreja, e brilhando mais ainda, porque estou juntinho de Nossa Senhora, a minha protetora em todos os momentos da vida!

Muito preocupada com os problemas financeiros de sua confecção, D. Ely, de Nova Friburgo, RJ, que se encanta com seu trabalho de coordenadora, foi à casa onde estava o Oratório de seu grupo, para rezar um terço a Nossa Senhora.

Aproximando-se da residência, percebeu que a família estava reunida, rezando à luz de velas. Perguntando a razão disso, soube que, por falta de pagamento, a energia elétrica havia sido cortada. 

Com lágrimas nos olhos, contou a emoção que sentiu ao assistir tão bela cena: 

— Minha Mãe, como sois bondosa! Que conforto espiritual trazeis a esta humilde família, que nesta situação se reúne em torno de vosso Oratório para, com tanta paz, sem nenhuma revolta, recorrer confiante a Vós! Que lição para mim! 

Ainda em Nova Friburgo, ocorreu algo incomum. A entrega do Oratório no bairro Chácara do Paraíso se deu durante o encontro da Pastoral dos Homens do Terço.

Esse grupo teve origem em uma visita que os Arautos fizeram a uma residência, com a imagem do Imaculado Coração de Maria.

Na ocasião, o Sr. Zênite ficou tão entusiasmado que decidiu chamar mais homens para rezarem o terço. Pois, pensou: “Por que só mulher rezando o terço? Os homens também precisam abraçar esta devoção.”

E, com o apoio do Padre Antônio Carlos, decidiram criar a Pastoral dos Homens do Terço, já com 30 membros que se reúnem semanalmente para essa prática tão amada por Nossa Senhora.

Mãe de bondade insuperável, Nossa Senhora leva a condescendência a ponto de “aceitar um desafio”.

Desempregado há tempos, o paulistano Júlio César, na força dos seus 33 anos, se encontrava desesperançado e descrente.

Ao receber o Oratório em sua casa, a mãe lhe propõe:

— Peça a Nossa Senhora, que Ela lhe arranjará serviço.

Irreverente, Júlio César responde com ar de mofa:

— Veja lá se Ela pode conseguir isso! Duvido! Vamos ver, então, se Ela tem esse poder.

Dito e feito. Poucos dias depois, recebeu ele não uma, mas três propostas de emprego… Júlio César nem podia crer! Hoje, ele tem uma fé e gratidão sem conta a Nossa Senhora, e faz questão de ter um Oratório para acompanhá-lo a vida toda.

Quem nunca provou, não pode compreender a doçura do mudo colóquio de Maria Santíssima com cada alma. 

Olhando-A em seu pequeno Oratório, temos a impressão de ouvi-La:

Eu faço uma coisa muito melhor do que falar aos seus ouvidos. Eu lhe dou uma graça que diz no fundo de sua alma: “Sente essa paz? Essa paz que nenhuma alegria terrena pode dar, e que lhe dá uma tranquilidade interior, como quem promete: Tudo está resolvido.

“E o que não estiver resolvido, se resolverá. Confie em mim, que Eu acertarei tudo! Contemple esse sorriso, escute esse sussurro, confie nessa bondade. E não duvide mais…”