“Com razão se considera a Liturgia”, explica o Concílio,

como o exercício da função sacerdotal de Cristo. Nela, os sinais sensíveis significam e, cada um à sua maneira, realizam a santificação dos homens; nela, o Corpo Místico de Jesus Cristo — cabeça e membros — presta a Deus o culto público integral.[1]

Podemos, pois, definir a Liturgia como a forma em que a Igreja manifesta seu louvor a Deus e faz os fiéis participarem desse louvor.

Estado e religião no mundo antigo

A noção que hoje temos de Liturgia parte do conceito expressado na palavra grega λειτουργία, que significava …