Ora na vanguarda, ora na retaguarda da hoste, presente sempre onde o risco era maior, Nuno Álvares resumia em si o gênio, a alma, o próprio coração do milhar de homens, que batia ao compasso do seu coração placidamente impelido pela fé.
Tinha então vinte e cinco anos, mas a grandeza do sentimento, multiplicando o tempo, dava-lhe a idade de um homem feito.
Sempre alegre, sempre sereno, sempre igual, aparecia nas maiores crises gracioso e mesurado, mas ferreamente enérgico e decidido. A obediência que lhe davam compunha-se ao mesmo tempo de medo e amor. […]
Não havia quem melhor soubesse …