Quem se deleita em permitir que a imaginação voe pelo universo do belo, decerto terá alguma vez representado em sua mente uma rainha perfeita.
Possuirá essa personagem arquetípica, sem dúvida, uma fisionomia reluzente de elevação e ternura, um nobilíssimo porte, realçado pela formidável beleza do vestido e pelas raras joias com que se adorna.
Sua morada será um palácio de conto de fadas, repleto de maravilhas quase paradisíacas. E haverá naturalmente junto a ela uma imaginária princesa, digna filha dessa soberana perfeita, tão extraordinariamente formosa e distinta como sua mãe.
Esta inocente distração traz por certo ao …