Aos nove anos de idade, tive um sonho que me ficou profundamente impresso na mente por toda a vida.

Pareceu-me estar perto de casa, numa área bastante espaçosa, onde uma multidão de meninos estava a brincar. Alguns riam, outros divertiam-se, não poucos blasfemavam. 

“Não é com pancadas, mas com mansidão!”

Ao ouvir as blasfêmias, lancei-me de pronto no meio deles, tentando, com socos e palavras, fazê-los calar. Nesse momento apareceu um homem venerando, de aspecto varonil, nobremente vestido.

Um manto branco cobria-lhe o corpo; seu rosto, porém, era tão luminoso que não consegui fixá-lo. Chamou-me pelo nome …