“Ave César! Os que vão morrer te saúdam!”.

Durante cinco séculos esse brado soou nas arenas do anfiteatro que passou para a História, conforme as palavras do Bem-aventurado João Paulo II, como “o trágico e glorioso monumento da Roma Imperial, testemunha muda do poder e do domínio da vida e da morte”: o Coliseu.

Suas proporções e estrutura revelam as características do gênio romano, capaz de empreender obras de grande envergadura sem descuidar dos aspectos práticos e ornamentais.

Três andares de arcadas distribuíam arquitetonicamente os espaços para dar uma sensação de leveza. Oitenta portas permitiam o escoamento, em …