Estupefata, a multidão contemplava o prodígio.
— Será possível!? – exclamavam uns.
— Viste o que acabo de ver? – indagavam outros.
Aquele que, em vida, tantas vezes doara suas roupas aos pobres; que, apesar de dolorosa enfermidade, tantas vezes transportara lenha às costas para aquecer nos duros invernos as choças dos mais necessitados; aquele homem tão afável com os seus, considerado “pai dos pobres e consolador dos aflitos”, acabara de operar, mesmo morto, portento inaudito.
Após a sua exumação, o corpo do Beato Stefano Bellesini estava sendo transferido para um esquife digno de conter tão excelsa relíquia. …