Roma, sedenta e desenfreada, acorria mais uma vez para embriagar-se com o sangue dos mártires.
O Coliseu, a majestosa mole de pedra construída por Vespasiano, abria seus pórticos para a turba que subia precipitadamente pelas largas escadarias e se acotovelava nas arquibancadas de mármore.
Quase cinquenta mil espectadores aguardavam impacientes o momento de serem lançados às feras os cristãos.
Subitamente, a multidão emudeceu, e durante alguns instantes reinou um silêncio impressionante: um homem havia sido introduzido na arena e avançava lenta e gravemente em direção ao seu ponto mais central.
Logo, porém, ressoou no majestoso edifício um alarido frenético, seguido …