Na noite de 19 para 20 [de janeiro] acordei sobressaltado e vi diante de mim uma grande cruz negra, de aspecto extraordinário e sem o Cristo.

Esforcei-me por afastá-la de minha vista, mas não consegui, nem sequer desviando os olhos. Não sei quanto tempo durou isso. Por fim adormeci e, ao despertar, já não pensava mais no caso. […]

Se alguém me tivesse dito naquela manhã: “Hoje te levantaste judeu e te deitarás cristão”, eu o teria considerado o mais louco dos homens. […]

Fui a um bar da Piazza di Spagna, para ler os jornais. […] Ao sair, …