Nos países europeus, é muito comum as pessoas – desde as mais elevadas personalidades até simples camponeses – registrarem num caderno os acontecimentos, as reflexões ou impressões que mais lhes despertaram a atenção.
Esses “diários” constituem, inclusive, uma preciosa fonte de informações para os estudiosos, sobretudo os que se dedicam a escrever o que os franceses chamam de “la petite histoire” (“a pequena história”).
Há mais de dez anos, ouvi de um ilustre conferencista brasileiro a narração do fato abaixo, lida por ele num livro de escritor francês.
Transmito-a de memória aos leitores de nossa Revista, mais preocupado com …