Luz tênue, igreja praticamente vazia, pouco ruído. É fim de tarde na cidade de Granada. Num confessionário, um sacerdote reza seu Breviário, enquanto permanece à disposição de qualquer fiel desejoso de purificar sua alma.
Um jovenzinho se aproxima e ajoelha-se frente a frente com o ministro de Deus, como acontece normalmente com esse povo categórico. Sem dúvida alguma, ele queria confessar-se.
— Ave Maria puríssima! – disse o padre, segundo o costume ali vigente.
— Sem pecado concebida! – respondeu sem hesitar o penitente, tal como fazia desde sua infância.
Entretanto, o confessor o corrigiu, com a característica ênfase …