Criado para as alegrias do eterno convívio com Deus, o homem procura naturalmente o infinito, o bem íntegro, a verdade absoluta.
Esta aspiração, infundida em seu próprio ser a fim de facilitar as relações entre ele e o Criador, nem os piores crimes ou os fugazes e enganosos prazeres desta vida conseguem apagar.
Numa palavra, a paz e a felicidade autênticas só podem ser encontradas em Deus.
O grande Santo Agostinho descreveu tal anelo da alma humana, em célebre e poética frase: “porque nos fizeste para Ti, inquieto está o nosso coração enquanto em Ti não repousar”.[1]