Imaginemos uma noite de verão. Uma brisa discreta, mas suficiente para abrandar o calor, sopra ora com mais força, ora com menos, tornando o ambiente muito ameno.

As horas passam e, conforme a noite se adensa, um belo espetáculo vai nos sendo oferecido: no límpido e escuro céu aparecem as estrelas.

Quem não se encantará ao ­admirá-las? Quem não ficará extasiado com seu delicado brilho e sua ordenação nas alturas siderais? 

“Cœli enarrant gloriam Dei, et opera manuum eius annuntiat firmamentum” (Sl 18, 2). O céu material sempre foi um dos elementos que mais atraiu a atenção das almas contemplativas …