“Rezei e não fui atendido. Então, de que adianta rezar?” Ouve-se com frequência este tipo de objeção. O que pensar dela?

Vale recordar a história do homem que pediu a Deus duas coisas: uma flor e uma borboleta, certo de ser atendido em solicitação tão inocente.

Para seu espanto, recebeu um horrível cacto e uma assustadora taturana! Não podia haver algo mais oposto ao que esperava. Ele não entendeu por que não fora atendido, mas guardou os “presentes”. E continuou a rezar.

Certo tempo depois, constatou maravilhado que do espinhoso cacto nascera belíssima flor, e a repugnante taturana se transformara em magnífica borboleta!

Compreendeu, então, a lição que a Divina Providência lhe dava.

Mesmo que nossos pedidos pareçam não ser atendidos, perseveremos na oração, que em determinado momento Nossa Senhora fará maravilhas. Pois a provação é, via de regra, véspera de uma consolação.

E a provação é permitida por Deus para que nos aproximemos mais d’Ele. Se nossa vida fosse contí­nua bonança, quiçá dispensaria mos o recurso ao sobrenatural e à oração.

“Deixa a santinha! É tão bonita”

Em Contagem (MG), Da. Miriam Amaral – visitando as residências à procura de mais famílias para receber o Oratórioentrou na casa de uma não-católica, Da. Cirley da Consolação. Logo que viu o Oratório, esta recusou, dizendo: “Isso é idolatria!”

Nesse momento, apareceu Pedro Henrique, seu filho de 8 anos, que não conseguia andar, apesar de ter sido submetido a mais de vinte intervenções cirúrgicas.

Encantado com Nossa Senhora, ele pediu: “Oh! mãe, deixa a santinha! É tão bonita!” A mãe, então, embora a contragosto, concordou em recebê-lo uma vez ao mês. 

Na primeira visita do Oratório, Da. Cirley, ainda com restrições, colocou-o bem no canto da estante. Mas Pedrinho, que apenas podia arrastar-se pelo chão, aproximou-se cheio de devoção para tocar no Oratório. Sem auxílio de ninguém, pôs-se de pé e deu alguns passos!

À vista disto, a família, cheia de admiração, retornou à Igreja Católica.

No mês seguinte, repetiu-se o fato. Inclusive no colégio, também Pedrinho chega a dar uns passos, causando sensação. É tal a afeição do menino ao Oratório, que a família providenciou um para ficar sempre em sua casa.

Na véspera de uma nova intervenção cirúrgica, os médicos advertiram a família de que ele corria risco de perder outros movimentos, inclusive o das mãos.

Mas Da. Cirley, cheia de confiança, rezou a Nossa Senhora pelo filho. E foi atendida. Pedrinho não perdeu nenhum movimento.

Surpresos, declararam os médicos: “Não sabemos como isto está acontecendo. Mas, se está acontecendo, levem-no para casa e continuem a rezar”.

Pouco tempo depois, a pró­pria Da. Cirley precisou submeter-se a um exame de ultrassom que indicou a presença de cistos em órgão interno.

Havia suspeita de câncer. Seria necessária uma operação. Seu marido, Jorge Roberto, rogava a Nossa Senhora pela esposa. Esta decidiu fazer outro exame antes da cirurgia.

Analisando o resultado deste segundo exame, a médica perguntou-lhe: “Este exame é seu mesmo? Por que a senhora não tem mais o que indicava o ultrassom anterior. A senhora tomou algum remédio?”

Ante a resposta negativa, a médica exclamou: “Então me diga qual o nome do santo que fez este milagre.”

Ela estava curada!

Da. Cirley e o Sr. Jorge regularizaram seu casamento na Igreja e hoje participam ativamente da Pastoral Familiar. E batizaram o Pedrinho que, contra todas as previsões médicas, consegue andar de muletas.

A devoção infantil foi a porta de entrada para Nossa Senhora levar a essa feliz família seu filho Jesus.

Com cirurgia quase marcada

Da. Joseli do Carmo, de São Carlos-SP, também foi favorecida por uma graça insigne. Tendo consultado um médico, este constatou a existência de nódulos na mama.

Muito preocupada, ela pediu para deixarem o Oratório em sua casa. Diante dele, rezou muito a Nossa Senhora, pedindo a cura.

Os exames confirmaram o diagnóstico do médico. Este queria marcar a cirurgia. Da. Joseli, no entanto, movida por um bom pressentimento, decidiu fazer novos exames, enfrentando a oposição do mé­dico que afirmava não haver necessidade disto.

O resultado a todos surpreendeu: os nódulos haviam desaparecido. O médico não conseguiu explicar o que houve, mas Da. Joseli bem sabe…

Salva da amputação

De Piquete-SP, Da. Celeste Fonseca dá testemunho do amparo recebido por sua tia Alice Esteves.

Há mais de 40 anos, ela sofria com trombose e flebite nas pernas. A doença agravou-se a ponto de os médicos decidirem pela amputação.

Mas Da. Alice não aceitava. “Ou Nossa Senhora me cura, ou morro com as duas pernas”, dizia ela. E pedia muito a sua cura a Maria Santíssima, diante do Oratório.

Surpreendentemente, passou a sentir melhoras significativas, dia após dia. Afinal, o médico declarou que a fé e as orações de Da. Alice salvaram-na da amputação. Contudo, alertou que ela não mais conseguiria andar.

Entretanto, Maria, “Saúde dos Enfermos”, mãe de insuperável bondade, quis dar a essa sua filha a graça completa: hoje, contra todos os prognósticos médicos, Da. Alice caminha!

Consolo no leito de morte

Como tantos homens de nossa época, o Sr. Carlos Viana, de Campos-RJ, vivera afastado da religião. Aos 55 anos, uma grande graça o converteu em cató­lico praticante. Passou a rezar o terço diariamente e a frequentar os sacramentos.

Sua vida tomou outro sentido, tudo parecia lhe sorrir. Estava feliz.

Mas Deus prova a quem ama. Pouco tempo depois, ele foi acometido de câncer no cérebro. Perplexo com o que lhe aconteceu e inconformado com a Divina Providência, abandonou toda prática religiosa. Dizia-se magoado com Nossa Senhora. 

Certo dia, ao retornar de um período de internação no hospital, sua filha Ana Karla levou-o para junto do Oratório, que estava em sua casa, dizendo: “Nossa Senhora está aqui. Vamos rezar um terço?”

Emocionado, ele aceitou o convite. E sentiu tal consolação que retomou não apenas a recitação diá­ria do terço, como também a frequência aos sacramentos.

É a reconciliação do filho com a Mãe, o refrigério em meio à tragédia. O Sr. Carlos, passando a compreender o valor do sofrimento, carregou com resignação sua cruz.

E no leito de morte, foi confortado pela presença do Oratório a acompanhá-lo nos últimos momentos de vida.

Agradecida a Nossa Senhora, Ana Karla é hoje grande propagadora do Apostolado do Oratório.

Queimou a moldura, mas não a estampa

Como todos os meses, no dia 1º de junho p.p. José e Mercedes, de Granada, Espanha, receberam com muita devoção o Oratório do Imaculado Coração de Maria em sua residência.

Rezavam o terço e, antes de se deitar, ocorreu ao Sr. José deixar junto ao Oratório uma vela acesa.

De madrugada, o casal despertou com um estampido dentro da casa. Abrindo a porta da sala, alarmaram-se por vê-la em chamas. A vela, caindo, provocara o desastre.

Dominado o incêndio, que consumiu alguns móveis, foi encontrado no chão, em meio às cinzas, o Oratório com a moldura parcialmente queimada. Mas a estampa de Nossa Senhora estava intacta!

O piedoso casal atribui a uma proteção especial da Virgem Maria o fato de terem escapado de piores consequências.

Ao expirar, um grande sorriso

Também Ivonete Martins, de Treze Tílias-SC, recebeu do Imaculado Coração de Maria maternal assistência na hora extrema da passagem para a eternidade.

Aos 25 anos, recebeu a notícia de que estava com câncer. Durante sete anos, lutou contra a implacável enfermidade, submetendo-se a vá­rias cirurgias.

No meio de tantos sofrimentos, aumentados por ter sido abandonada pelo marido, nunca perdia o bom humor.

Ao contrário, tinha sempre uma palavra de ânimo para os outros. Passou a receber o Oratório em seu lar. Agravando-se muito seu estado, foi hospitalizada. Em pouco tempo, os médicos a enviaram de volta para casa, informando nada mais poder fazer por ela.

Informada do fato, Da. Gertrudes Ferronatto para lá se dirigiu imediatamente, levando um Oratório. Ao entrar, Ivonete agonizava, com muita dificuldade de respiração. Em volta, a família angustiada.

A pedido do pai, Da. Gertrudes se aproximou da agonizante. Esta então abriu os olhos e, voltando-se para o Oratório, começou a rezar a Ave-Maria. Não conseguiu continuar… Os circunstantes terminaram por ela a oração.

Mas teve ainda forças para oscular o Oratório e, com um grande sorriso, fazer sinal para o colocarem sobre o mó­vel, bem à sua frente. Expirou poucos minutos depois, sob o doce e protetor olhar da Santíssima Virgem.

Esses fatos maravilhosos nos convidam a confiar mais e mais no Coração misericordioso de Maria, sempre aberto para acolher com solicitude materna as preces de seus filhos.