A maternalidade de Maria resplandece com tão virginal fulgor, que todas as virgens, diante d’Ela, são como se não o fossem. Somente Ela é a imaculada, a Virgem entre as virgens, a única que perfuma e torna perfeita a castidade de todas.
Sua virgindade possui uma força maternal tão fecunda, que todas as mães, diante d’Ela, são com se estéreis fossem. A maternalidade de todas elas só pode gerar homens. A virgindade de Maria gerou um Deus.
A Ela, somente a Ela, cabe o direito e a alegria de adorar o seu próprio Filho. Ela é a mãe por excelência, a Mãe entre as mães, a única que inspira e santifica o amor de todas.
Todas as mães sofrem algum dano físico pelo nascimento de seus próprios filhos. Maria, somente Maria, se tornou ainda mais íntegra, mais digna e mais bela... como se fora um cristal atravessado pelos raios do Sol de Justiça, Cristo nosso Deus.
Se a felicidade de ser mãe recompensa todas as dores do parto, frutos do pecado original, quem poderá calcular o gáudio de Maria, limpa de toda mancha? Isento de qualquer dor, seu parto aqui na terra foi mais cheio de alegria que os céus, de bem-aventurança.