O pardal não voa com a elegância das andorinhas, não canta como os rouxinóis, nem possui as belas cores das saíras. Carece da agilidade estonteante do colibri e da habilidade de um joão-de-barro. É, talvez, o mais insignificante dos passarinhos.

Também não empreende grandes migrações, nem faz vistosos ninhos nas torres das igrejas.

Leva uma vida banal nas cidades e nos campos, saltitando junto aos refeitórios e cozinhas, mendigando despretensiosamente migalhas de pão ou percorrendo as sementeiras em busca de grãos de trigo. 

Andorinha-dos-beirais (Delichon urbicum)
Saíra-sete-cores (Tangara seledon) fotografada na
Casa Turris Eburnea, Caieiras (SP)
Beija-flor-de-fronte-violeta (Thalurania glaucopis) …