Não seria de espantar se o leitor – exatamente pelo fato de possuir o hábito da leitura – já tivesse realizado o seguinte exercício mental: imaginar as reações tomadas por determinado personagem do passado, se ele de repente aparecesse em nosso século.
É um saudável passatempo, no qual colocamos, com um indispensável tempero de imaginação, o “hoje” como réu ou juiz da História.
Pois bem, já que neste mês de março o Primeiro Concílio Ecumênico de Latrão completa respeitáveis novecentos anos, cremos ser proveitoso aplicar o método a tal acontecimento.
Afinal, um concílio ecumênico é sempre um …