Viena. A cidade das galas, dos requintes, da música e das pomposas procissões; o posto-chave dos acontecimentos políticos e sociais da Europa estava prestes a sucumbir ante a fúria de uma invasão otomana.

Cercada de colinas e bosques, beneficiada pelo Danúbio que corria aos seus pés, podia ser vista de muito longe, encimada pelos campanários de suas igrejas e coroada pela agulha da Catedral de Santo Estêvão.

Contudo, desta vez não constituía o encanto do olhar arrebatado de algum viajante, mas o objeto dos sonhos do grão-vizir Kara Mustafá, que repetia para si mesmo sua alucinante aspiração: levar o estandarte …