Acentuando que a celebração da Eucaristia é o centro da Igreja e de sua atividade apostólica, afirma ele: “Na catequese e na pastoral, deve-se insistir no apreço e valorização da centralidade da Missa acima de todas as demais formas de culto eucarístico”.
Entretanto, ensina Dom Geraldo, “a celebração da Santa Missa não esgota o culto de adoração e ação de Graças”, o qual se prolonga fora da Missa.
Acrescenta que, em consequência, pode-se distribuir a Comunhão fora da Missa, para os enfermos e para os que dela não puderam participar.
Após afirmar que “a adoração de Nosso Senhor Jesus Cristo presente no Santíssimo Sacramento é dever de toda a Igreja, pública e privadamente”, o Arcebispo frisa a importância de se dispor o Tabernáculo com dignidade em local visível aos fiéis.
Ademais, de fazê-los conhecer bem os gestos externos de adoração: a genuflexão, o incenso, etc.
Sobre as procissões eucarísticas, declara o Presidente da CNBB:
São formas de expressar a fé, culto e veneração ao Santíssimo Sacramento; são manifestações públicas do amor e respeito do povo de Deus a Cristo Eucarístico.
Entre todas, ocupa lugar proeminente a que se faz todos os anos na solenidade do Corpo e do Sangue, Corpus Christi. […] A procissão sempre terminará com a bênção com o Santíssimo Sacramento ao povo presente.
Dom Geraldo aborda também a importância dos congressos eucarísticos – internacionais, nacionais e diocesanos – “manifestação externa de uma Igreja orante e expressão viva de fé na presença sacramental de Cristo”.
Passando a outro valioso ponto, esclarece o Arcebispo-Primaz do Brasil:
A exposição do Santíssimo Sacramento pode ser ocasião para recitação de uma parte da Liturgia das Horas, especialmente nas casas religiosas.
Durante a exposição, as preces, cantos, leituras e silêncio devem se organizar de maneira que os fiéis, atentos à oração, se dediquem a Cristo, o Senhor, presente no Sacramento, concentrando sua mente e sentimentos no Mistério Eucarístico.
Por fim, Dom Geraldo Majella incentiva as visitas ao Santíssimo Sacramento, lembrando que na Encíclica Mysterium Fidei Paulo VI trata expressamente desta forma de culto eucarístico e que o Concílio Vaticano II “dispõe que se cumpra com fidelidade o ministério sacerdotal, e se tenha com gosto de coração o colóquio cotidiano com Cristo na visita e culto à Santíssima Eucaristia”.