Vivemos num mundo setorizado, no qual cada área de conhecimento tende a ser estanque e a tornar-se, dia a dia, mais especializada e restrita.

Para quem é formado segundo esses parâmetros, a filosofia e a arquitetura nada teriam em comum, estando voltadas para objetos completamente distintos, que exigem métodos de pensamento diversos e modelam estudiosos com mentalidades paralelas, ou quase diríamos opostas. 

Corresponderá isso à realidade profunda dos fatos? Ou trata-se de um gênero de deformação própria de um mundo sobrecarregado de conhecimentos mas carente de um ponto monárquico em função do qual ordená-los? 

Para melhor dar resposta a essa pergunta, voltemos nosso olhar para os grandiosos monumentos que atraem, todo ano, milhões de visitantes: as catedrais góticas. 

Por muito que tenham sido estudadas, ainda não se compreendeu a fundo todo o seu simbolismo.

Nem sequer se conhece inteiramente a técnica empregada em sua edificação. Por exemplo, muitas delas, que ostentam hoje em suas paredes granito austero e nu, tinham seu interior recoberto de belas policromias.1 

Mas o grande mistério desses edifícios – em cuja construção três ou quatro gerações de medievais utilizaram mais pedras do que os egípcios em dezenas de séculos2ainda desafia os especialistas: o que teria motivado uma sociedade inteira a se lançar como um só homem em empreendimentos tão desproporcionais aos meios materiais disponíveis?

A cosmovisão cristã medieval

Tentar entender a vida intelectual e a arte na Idade Média sem se reportar ao espírito, à mentalidade da época, é equivocar-se.

Constituiria, por exemplo, grave erro de apreciação atribuir a fatores meramente práticos a decisão do Bispo Maurice de Sully (1120-1196), de destruir a igreja construída apenas setenta anos antes, para edificar em seu lugar a Catedral de Notre Dame de Paris.3 

Mas, como podemos definir o espírito desse período histórico?

Seus detratores sistemáticos coincidem com seus apologistas incondicionais em reconhecer que era o espírito cristão que governava o agir, o pensar e todas as circunstâncias da vida. “Para compreender os homens e os acontecimentos da Idade Média, é preciso não perder de vista, nem um só instante, que tudo e todos não existem senão em função da Fé cristã”.4

Fazendo tácita referência a essa época, o Papa Leão XIII ensina, na Encíclica Immortale Dei, que houve um tempo no qual a filosofia do Evangelho governava os povos.5

O espírito cristão havia embebido até o âmago a sociedade de então, dando origem a uma cosmovisão cristã. Isso se verificava em todas as camadas sociais – desde os mais nobres ou ricos até os mais pobres e humildes –, e todas as atividades humanas estavam pervadidas pelos ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo. 

Foi no seio dessa civilização que nasceram as universidades, grandes centros de ensino superior, nos quais, à luz da filosofia e teologia escolásticas, progrediam todas as ciências. 

O filósofo e educador francês Étienne Gilson (1884-1978), ao procurar definir o cerne da filosofia medieval, constatou a influência do mesmo espírito criador das catedrais góticas e do pensamento daquela época, a Escolástica:

O espírito da filosofia medieval, tal como entendemos aqui, é portanto, o espírito cristão, que penetra a tradição grega, trabalhando-a por dentro e fazendo-a produzir uma visão do mundo, uma Weltanschauung6 especificamente cristã.

Foram necessários os templos gregos e as basílicas romanas para que houvesse catedrais; no entanto, qualquer que seja a dívida dos nossos arquitetos medievais para com seus predecessores, eles se distinguem destes, e o espírito novo que lhes possibilitou criar talvez seja o mesmo que aquele em que se inspiraram, com eles, os filósofos do seu tempo.7

Íntima relação entre Escolástica e catedrais

É, portanto, uma cosmovisão cristã que deve explicar a unidade de espírito que caracterizou a civilização medieval, e esclarecer a íntima relação entre a Escolástica e as catedrais góticas.

Se a plena aceitação da concepção católica da vida gerou um inconfundível estilo de vida, é natural que tenha originado também uma filosofia e um estilo arquitetônico próprios. Com efeito, esta é a constatação de Maria Gozzoli:

uma filosofia – a Escolástica – enquadrava harmoniosamente todo o saber do tempo e afirmava a possibilidade de ascender a Deus não só pela fé, como pela razão.

Chegava-se a Deus por um esforço do pensamento, complexo mas requintado, rigidamente formal mas rico de sutilezas.

Esses mesmos conceitos que, em arquitetura, inspiraram as catedrais góticas, a sua ascensão para Deus, através de construções complexas mas requintadas, formalmente rigorosas, mas de igual modo ricas de pormenores.

A enfática verticalidade de tais edificações revela plenamente as transformações do gosto, do pensamento filosófico, dos ideais estéticos, traduzidos, no plano arquitetônico, por uma renovação das técnicas mediante a introdução de uma série de elementos originais típicos do estilo gótico: a abóbada sustentada por uma cruzaria ogival, a utilização do arco quebrado em vez do arco de volta perfeita (ou de volta inteira, arco românico), o emprego do arcobotante e dos contrafortes.8

Fica claro que o pensamento escolástico se vê perfeitamente expresso na arquitetura das catedrais góticas. Mas resta uma questão: até onde se deu essa relação? Para responder a tal pergunta procuremos estudar mais a fundo as características desse estilo arquitetônico.

Origem do estilo gótico

A arte gótica desenvolveu-se no período da Alta Idade Média, dos séculos XII ao XIV. A princípio era conhecida sob o nome de opus francigenum (obra francesa), devido à sua origem. Mas, à medida que foi se expandindo, ficou conhecida também como a “arte das catedrais”.

Alguns escritores, como Wilhelm Worringer, lançaram a expressão “estilo ogival”, com o intuito de reparar o sentido pejorativo do termo “gótico” (bárbaro, dos godos), inventado pelos humanistas italianos do Quattrocento. 

A primeira obra de arquitetura gótica foi realizada pelo abade Suger (1081-1151), ao reformar a fachada e o coro da Abadia de Saint-Denis, da Ile-de-France. Dessa região, o novo estilo passou para a Inglaterra em 1175, com o mestre Guilherme de Sens (†1180), incumbido da reconstrução da Catedral de Canterbury.

Na Alemanha, a influência gótica se fez sentir mais tarde, pois no século XII ainda florescia ali a arquitetura românica. Por fim, no século XIII o estilo ogival atingiria a Itália e outros países da Europa Meridional.

Estrutura arquitetônica elástica

Um sistema de abóbadas nervuradas por meio de arcos ogivais cruzados compõe os edifícios góticos, com o objetivo de criar uma estrutura pontiaguda, tendente para o alto.

Para consegui-la, os arquitetos medievais se serviram do arcobotante, que permite transmitir para os contrafortes externos as pressões exercidas pelas abóbadas da nave central.

Esse recurso arquitetônico já era conhecido; a inovação consistia em tornar os arcobotantes aparentes, em lugar de mantê-los ocultos sob as coberturas ou disfarçados nas muralhas, dando assim uma solução inteligente e artística a uma necessidade técnica. Uma feliz aliança do prático com o estético.

O princípio básico do sistema ogival é a decomposição dos elementos construtivos em ativos e passivos. São considerados elementos ativos as nervuras das abóbadas, os pilares, os arcobotantes e os contrafortes.

Os passivos são as muralhas, as paredes de vedação e o recheio das abóbadas, que, por não exercerem nenhuma função ativa, podem simplificar-se e até mesmo suprimir-se. 

A arquitetura gótica se baseia numa estrutura elástica, isto é, numa combinação de elementos arquitetônicos que atuam uns sobre os outros em íntima correlação, mas com certa liberdade de movimento, refletindo analogicamente a própria sociedade medieval, muito orgânica e criativa.

“Bíblia dos pobres”

Esta fundamental mudança na maneira de conceber o conjunto arquitetural representou um notável avanço na engenharia civil e possibilitou o desabrochar da técnica do vitral, cujo emprego fora até então limitado pela estreiteza das aberturas nas construções românicas, em que a sustentação das abóbadas e telhados era confiada às paredes externas. 

Os vitrais passaram então a ornar os grandes vãos abertos nas fachadas ou ao longo das naves.

Eles iluminavam o interior com luz e cores, mas foram também cognominados de “Bíblia dos pobres”, devido às cenas bíblicas neles representadas. Concretizava-se, assim, de maneira requintada e bela, o anelo de gerações e gerações de construtores que ansiavam substituir a pedra opaca pela luz. 

A verticalidade das formas, a pureza das linhas e o equilíbrio da ornamentação na arquitetura foram transportados também para a pintura e a escultura. Acessoriamente, a abóbada ogival melhorava inclusive os valores acústicos de um edifício destinado à execução do canto sacro coral, tipicamente medieval.

A respeito do esmero e da busca da perfeição verificados na construção desses edifícios, fala-nos um significativo detalhe do telhado da Catedral de Notre Dame de Paris.

Quem tiver oportunidade de examiná-lo de perto, poderá notar que, na parte mais recente, algumas das enormes traves de sustentação encontram-se marcadas pelo efeito deteriorante do tempo e dos insetos.

Na parte mais antiga, ao contrário, vigas mais finas suportam com leveza a pesada cobertura, sem qualquer marca desses dois fatores deletérios. Isso porque, no processo do travejamento da Idade Média, só se empregava o cerne da madeira, sua parte mais dura, de maior resistência.9 

Relação entre gótico e Escolástica

A ideia de relacionar a Escolástica com as catedrais góticas não é nova.

Segundo o historiador e teórico da arte Wilhelm Worringer, foi Gottfried Semper, com sua atitude parcial em favor do classicismo, quem primeiro empregou a expressão “Escolástica em pedra”, numa canhestra tentativa de desacreditar o estilo ogival:

Este juízo praticamente exato sobre o gótico só é uma condenação para aqueles que não são capazes de encarar o grande fenômeno medieval da Escolástica numa perspectiva diferente do seu acanhado ponto de vista moderno.10

Contra a Escolástica e contra as catedrais góticas, é comum encontrarmos o mesmo tipo de preconceito, o que constitui um outro ponto de união que se pode ressaltar. “Tanto a Escolástica como a arquitetura gótica têm sido votadas a um desprezo idêntico”.11

Dentre todas as analogias possíveis, o crítico e historiador da arte Erwin Panofsky12 destaca, por exemplo, a coincidência no tempo e no espaço entre ambos os fenômenos.

O paralelismo temporal não pode ser atribuído a uma mera casualidade; trata-se de uma relação tão marcante que hoje historiadores da filosofia e da arte a estabelecem sem maiores questionamentos.

E as notas particulares do apogeu da Escolástica – para distingui-lo do período de formação – são bastante semelhantes às que caracterizam a arte do gótico radiante ou clássico, diferenciando-o do gótico primitivo.

De maneira análoga, a estruturação da Suma Teológica de São Tomás, numa exposição exaustiva e sistemática (diversamente dos Libri Sententiarum anteriores, que eram enciclopédias menos abrangentes e menos uniformes), coincide com a renovação das técnicas e formas arquitetônicas que possibilitaram a grande verticalidade e a harmoniosa proporção nas mais esplendorosas igrejas do século XIII.

Mas, sobretudo, pode-se destacar, tanto na filosofia escolástica como no estilo gótico, o mesmo impulso rumo ao transcendente, o desejo de unir a razão à fé, o corpo à alma, numa superior harmonia de totalidade. 

Não significa que em épocas anteriores não se tenha buscado estabelecer essa união do natural com o sobrenatural. Mas a filosofia escolástica e a arquitetura gótica souberam expressar, doutrinária e artisticamente, a harmonia entre a fé e a razão, o equilíbrio de uma doutrina que pregava a transcendência do mundo material e físico para o impalpável e metafísico.

Nas obras escolásticas, como nas catedrais medievais, o espiritual e o material se complementam de forma perfeita.

Espaço diáfano em volume e extensão

Um dos grandes méritos do estilo gótico consistiu na construção de igrejas que são maravilhosas materializações de uma ordem metafísica, no sentido mais profundo da palavra, representando em pedra a procura do homem pelo transcendental. 

Essa característica se exprimiu inclusive na edificação de monumentos civis, indicando não haver cisão entre a sociedade espiritual e a temporal, como não há entre fé e razão. Também a vida profana deve ser inspirada, ordenada e marcada por um ardente espírito de fé. 

Quem observa uma catedral gótica, tem a impressão de algo que impele para o transcendente, por seu impulso para as alturas, sua ascensão para o céu, não somente através de suas torres vertiginosas, mas sobretudo, no arrojo vertical de seus interiores, com a criação de uma nova sensibilidade do espaço e a preponderância da luz sobre os maciços das paredes de pedra.

O adelgaçamento das paredes, que possibilitou o desabrochar da técnica do vitral, permitiu uma completa identificação entre o espaço religioso e o mais metafísico dos elementos, a luz, que se manifesta tamisada para acentuar a ideia de sobrenatural.

Os vitrais multicolores produzem como experiência imediata a impressão do transcendente: formas que existem como seres incorpóreos, nascidos da luz. 

É o espaço, na arquitetura gótica, que finalmente determina seu efeito sublime. O movimento para o alto e a sutil comunicação com o exterior, através dos vitrais, dão a impressão de ligar o observador com o infinito, elevando-o da Terra ao Céu.

Deste modo, o espaço gótico deixa de ser mensurável com regularidade geométrica, como os antigos interiores bizantinos, deixa de causar a impressão de constituir um espaço definido, restrito, como nas estruturas românicas, para se apresentar diáfano em volume e extensão.

Não se isola da amplidão exterior, mas une-se a ela pelo faiscar das luzes através do clerestório, perdendo-se o olhar pelas sombras das abóbadas, pelo caprichoso emaranhar dos arcos ogivais. Em suma, é um espaço em movimento.

Movimento para o alto, oposto ao peso da pedra

De acordo com Worringer,13 aquilo que o mundo tinha de incompreensível para os gregos, como seus deuses e sua cosmologia, eles procuraram materializar para torná-lo compreensível; tudo passava a ter o mesmo caráter plástico imediato e fácil de captar.

Eis a razão pela qual a arte grega expressou de forma arquitetural o conflito da massa e da força, pois o que ela obteve foi com a pedra, através da pedra. 

Na arquitetura gótica, porém, essa dependência de algo material desapareceu completamente, uma vez que a impressão causada pelo edifício gótico é apesar da pedra. Como o oposto da matéria é o espírito, desmaterializar a pedra é espiritualizá-la.

A arquitetura gótica desmaterializou a pedra, em proveito de uma expressão puramente espiritual, superando todas as regras conhecidas e transcendendo-as.

Se lançarmos um olhar à catedral gótica, vemos um movimento vertical, por assim dizer petrificado, do qual toda a lei do peso parece excluída.

Vemos apenas um movimento de força em direção ao alto, um movimento de uma enorme potência, em oposição ao peso natural da pedra.14 

Parece inconcebível como as abóbadas podem descansar sobre pilares de tão frágil aparência. O edifício inteiro dá a impressão de ter-se eximido da lei da gravidade, de toda contenção terrestre.

Os pilares se erguem altos e elegantes para, através das nervuras, se confundirem com as abóbadas num vertiginoso voo.

E essas nervuras, que por todos os lados se levantam e aderem aos pilares como forças vivas, estruturam a abóbada sem provocar a sensação de esforço e de fadiga.

Auge e decadência do gótico e da Escolástica

O gótico surgiu como fruto de um movimento iniciado na Île-de-France, verdadeiro núcleo geográfico da Escolástica.

Um círculo de aproximadamente cento e cinquenta quilômetros, tendo Paris como centro, abarcou tanto os primeiros representantes da nova forma de pensar, como as igrejas ogivais do primeiro período. 

Após 1270 houve um movimento crescente de descentralização, o que, na opinião de Panofsky, contribuiu para a gradual decadência da filosofia escolástica e do estilo gótico.

Verifica-se que a confiança na razão, que tudo une, e que triunfou em Tomás de Aquino, começa lentamente a declinar.

Isso leva a uma revivescência de correntes que haviam sido reprimidas na fase “clássica”, porém num plano totalmente diverso. […]

Abandonou-se igualmente o tipo “clássico” de catedral em favor de soluções estruturadas de forma menos exaustiva, de aparência frequentemente arcaica.15

O mesmo autor considera que dois fatores concomitantes causaram esta mudança fundamental: o misticismo antirracional de Mestre Eckhardt de Hochheim (1260-1328), que haveria de afogar a razão na fé, e o nominalismo empirista de Guilherme de Ockham (1280-1349), que desvinculou a razão da fé.

Com efeito, “tanto a mística como o nominalismo traçam linhas divisórias muito nítidas entre fé e razão”.16

Ora, ambas as tendências conjugam-se também com o deslizamento para o esteticismo, que deu origem ao “gótico flamboyant”, fazendo decair o “gótico escolástico”.

Entretanto, seria mais exato afirmar que, num plano mais profundo, foi a perda da cosmovisão cristã da vida que fez declinar o pensamento escolástico e a arquitetura gótica. Sem essa cosmovisão, a poderosa dinâmica de uma estética posta a serviço de Deus começou a agonizar.

Com o humanismo renascentista, passou a imperar o ideal clássico e neopagão de beleza, pondo de lado os valores transcendentais, procurando orgulhosamente substituir Deus pelo homem, como centro e medida absoluta de todas as coisas.

Mas as altaneiras catedrais góticas, pervadidas do espírito medieval, continuam a desafiar os séculos, como lembranças vivas dessa fecunda era cristã.

Em suas ogivas, vitrais e colunatas, podemos ainda hoje contemplar a manifestação, em pedra, da perfeita harmonia entre a razão e a fé, própria da sabedoria escolástica.

 

Este artigo resume a tese de Mestrado em Filosofia, defendida pelo Autor, na Universidade Pontifícia Bolivariana, de Medellín, Colômbia, pela qual recebeu a nota máxima, summa cum laude.

1 Cf. PERNOUD, Régine. Luz sobre a Idade Média. Mem Martins: Europa- América, 1981, p. 154.
2 Cf. DEMOUY, Patrick. As catedrais. Mira Sintra: Europa-América, 2008, p.42. É interessante notar que o volume de pedra enterrado para os fundamentos, ultrapassa o das pedras aparentes (Cf. PERNOUD, op. cit., p. 154).
3 Cf. Idem, p. 157.
4 ROPS, Daniel. História da igreja de Cristo: A igreja das catedrais e das cruzadas. Porto: Tavares Martins, 1961, v. III, p. 51.
5 Cf. LEÃO XIII. Immortale DeiSobre a constituição cristã do Estado, n. 9.
6 Palavra alemã que significa “visão do mundo” ou cosmovisão”.
7 GILSON, Étienne. O espírito da filosofia medieval. São Paulo: Martins Fontes, 2006, p. 2.
8 GOZZOLI, Maria Cristina. Como reconhecer a arte gótica. Lisboa: 70, 1978, p. 8-9.
9 Cf. Idem, p. 148.
10 WORRINGER, Wilhelm. A arte gótica. Lisboa: 70, 1992, p. 135.
11 Idem, p. 143.
12 Cf. PANOFSKY, Erwin. Arquitetura Gótica e Escolástica. São Paulo: Martins Fontes, 1991, p.2-5.
13 Cf. Idem, p. 85-93.
14 Idem, p. 90.
15 Idem, ibidem.
16 Idem, p. 10.