Na mais trágica hora da humanidade, surge das brumas do anonimato um homem para logo desaparecer da mesma forma. Entretanto, é graças a ele que Cirene, seu berço natal, está inscrita no grande livro da História. 

Dele narram os Evangelhos que se chamava Simão, “vinha do campo” e era “pai de Alexandre e de Rufo” (Mc 15, 21).

Talvez em nada se diferenciasse dos habitantes de qualquer cidadezinha: pacato, preocupado com as pequenas dificuldades da vida cotidiana.

Sua existência monótona e sossegada prenunciava o irrelevante porvir de um homem que pouco ou nada se importa com os luminosos horizontes …