Quando o jovem aspirante Tomás de Aquino pronunciava seu principium – aula inaugural nos conturbados dias de 1256, ninguém poderia suspeitar estar diante daquele que os séculos futuros chamariam “Doutor dos doutores”, “Príncipe dos teólogos”, “Tabernáculo da ciência e da sabedoria de Deus”.[1]

Com efeito, iniciar a carreira intelectual sob o epíteto de “boi mudo da Sicília”, não parecia ser o melhor ponto de partida para se tornar o “Doutor incomparável”…

Contudo, neste singular principium encontravam-se em gérmen todas as maravilhas que de sua inteligência suprema e de seu coração, “Discípulo privilegiado do Espírito Santo”, mais tarde …